MIRANDA SÁ
“O trapaceiro, quando apresenta homens desonestos para fiadores, não pretende pagar suas dívidas, mas aplicar outro engano”. (Fedro)
Ao assistir as maracutaias explícitas ou por debaixo do pano criadas pelo PT-governo para salvar Lula da Silva da cadeia, procurei uma palavra que definisse isto e encontrei no dicionário: “Trapaça”.
A trapaça é reconhecida por qualquer ato que, através do qual, alguém induz conscientemente a outrem a cair num logro. Nos círculos jurídicos a definição é mais pomposa: Contrato fraudulento.
No popular ou no douto, não se pode explicar a enxurrada de mentiras, discursos demagógicos, falsidade ideológica e rasteiras políticas realizadas por Dilma, seus ministros e puxa-sacos senão como trapaça a adulteração da legalidade. Sai ministro, entra ministro e o troca-troca só tem uma finalidade, blindar “il padrino’.
Pré-adolescente eu ia com minha mãe a duas lojas no Centro do Rio: A Ducal, onde ela comprava roupas à prestação para mim e para meu pai e à Mesbla, com suas imponentes instalações na Rua do Passeio. A Mesbla, na época, era a maior loja de departamentos do Brasil.
Originou-se como filial de uma firma francesa, Mestre & Blatgé, e anunciava vender de tudo: de alfinete a avião. Mas não comerciava vestuário, e este foi o motivo de sua falência, pois não suportou a concorrência de empresas congêneres e supermercados.
Entre recordações da juventude – ia ao cinema Metro e tomava sorvete na Mesbla – lembro de uma história que meu pai me contou: Lá pelos anos 1920, a Mesbla era o único comércio que abria nos sábados após as 18 horas.
Num destes sábados, às 21:00 horas, adentrou na secção de automóveis um senhor bem vestido. Escolheu um Chevrolet de luxo, pagando à vista, com cheque. Mandou um acompanhante levar o carro. O gerente chegou e lhe barrou a saída, pois foi verificar se o cheque tinha fundos, mas o banco estava fechado.
O elegante senhor alegou que precisava ir para o aeroporto pegar um avião, mas não convenceu o comercviante. A polícia chegou e deteve o suspeito. Resumindo: O cara perdeu o avião, detido pela polícia; na segunda-feira verificou-se que o cheque tinha fundos; o comprador prejudicado processou a Mesbla e ganhou na Justiça uma quantia de 20 vezes superior ao preço do carro. O sujeito era um tremendo trapaceiro.
Este exemplo de trapaça ficou conhecido. Mas Lula passou o mesmo conto do vigário apresentando Dilma ao eleitorado como uma ‘gerentona’ competentíssima. Deu no que deu, além de incompetente, é como ele, mentirosa e desonesta.
Lula quer repetir a trapaça, indo para um ministério para escapar da condenação na primeira instância da Justiça Federal, com o juiz Sérgio Moro, pelos seus crimes. Felizmente, 93% da população brasileira já não caem nessa… O povão foi espontaneamente às ruas em manifestações vibrantes; juízes, promotores e policiais federais apoiaram a Lava Jato e o impedimento de Lula como ministro.
Uma decisão do ministro Gilmar Mendes, do STF, derrubou a armação das pedras de dominó armada pelos hierarcas petistas, os ‘peões’ da base e os parasitas do PCdoB que sobrevivem dos rejeitos intestinais das propinas. A acertada medida de Gilmar Mendes alegrou os brasileiros com a explosão da esperança de que a justiça seja feita.
Trapaceiros de alto coturno, os pelegos do lulo-petismo tentaram o ministro Fux, tomaram peia; e depois a ministra Rosa Weber, a quem Lula insinuou ter ‘negócios’ a resolver com Dilma… Que nada, Rosa preferiu a honestidade intelectual a servir ao chefe mafioso.
As trapaças que a quadrilha de Lula que assaltou o Brasil são imperdoáveis. Uma delas é da gerentona incompetente, Dilma dizer que foi grampeada pela PF. Uma fraude digna de quem falsifica vacina ou vende plasma sanguíneo infectado com HIV…
É evidente que os fiadores da organização criminosa que ocupa o poder no Brasil, tipo Chico Buarque, não podem pagar com seu fanatismo cego a dívida da Petrobras, com prejuízo de mais de R$ 34 bilhões graças à roubalheira lulo-petista!
EXTRAÍDADETRIBUNADAIMPRENSA
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