Gen Bda Paulo Chagas
O objetivo do movimento comunista é fazer a mudança da natureza do homem, tirando-lhe a iniciativa e a ambição (motores da evolução da humanidade), transformando-o em um ser amorfo, acomodado e submisso - a sociedade sem classes. O que é uma balela, porque, no final das contas, a sociedade comunista não as elimina, mas as resume a duas: o partido e o proletariado.
Para isto empenham-se para promover o rompimento com os valores judaico-cristãos que orientam, organizam e disciplinam a nossa sociedade – família, respeito à tradição, temor a Deus, respeito ao mestre, aos mais velhos e ás instituições, valorização do mérito.
Essa desconstrução de princípios é fundamental para nivelar os homens por baixo, daí a quantidade de invejosos, iludidos, ingênuos, desajustados, incapazes, incompetentes e espíritos de porco que assumem as bandeiras e se identificam (ou pensam que se identificam) com o ideário comunista.
Em 64 vivíamos o ápice da sua segunda tentativa de tomada do poder e, consequentemente, da desconstrução dos valores culturais conservadores (morais, éticos e religiosos), chegando ao cúmulo da ousadia de subverter a disciplina militar para, logicamente, enfraquecer estas instituições e sua possível reação ao golpe.
O “basta”, representado pelas Marchas da Família com Deus pela Liberdade, foi a centelha para a reação e para a recuperação dos valores que estruturalmente suportam a sociedade brasileira. Ou seja, o movimento cívico militar reafirmou e recuperou estes valores, não permitindo que outros os substituíssem.
Na área econômica, basta dizer que o Brasil, em 64, era quase a 50ª economia do planeta, com uma inflação de 80% ao mês, sem indústrias e sem estruturas para evoluir e, ao final do período militar, após as duas crises do petróleo que mudaram a configuração econômica do mundo, o Brasil ocupava a 8ª posição neste ranking.
A atuação na área política foi o ponto fraco do regime militar, pois desprezou suas práticas ao invés de corrigi-las e não soube formar novas lideranças, capazes de dar continuidade ao trabalho dos técnicos, especialistas e militares que alicerçaram as bases para a evolução e deram o novo rumo ao Brasil. Hoje estamos nas mãos de uma classe política de politiqueiros, despreparados, mal-intencionados ou comprometidos com a ideologia da escravidão e da mediocridade!
Após o fim do Regime Militar houve no Brasil uma intensa preocupação em proteger o cidadão comum de uma possível ação “opressora” do poder do Estado. Foram criados instrumentos legais que restringem, condicionam e tolhem a agilidade da atividade de segurança pública e do processo judicial.
Neste cenário, houve incremento do crime organizado. Os novos instrumentos, ao dificultarem o exercício do poder coercitivo pelo Estado, facultaram aos criminosos maior liberdade de ação, banalizando o crime e difundindo no País um destrutivo clima de impunidade. Os legisladores, tentando proteger o cidadão “de bem” de uma possível ação repressora ou ditatorial, acabaram por proteger os criminosos.
Na mesma linha de oportunismo encontram-se movimentos de pressão social, como o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), o MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) e outros, que, apropriados por lideranças radicais e ideologicamente revolucionárias e escudados na legitimidade das questões sociais que representam, praticam a desobediência civil de forma crescente e planejada, podendo, a qualquer momento, ultrapassar a capacidade do poder de polícia dos governos estaduais, passando a ameaçar o próprio poder central da União.
Integrantes do MST já assumem publicamente a possibilidade de optar pela luta armada!
Hoje, em função desta permissividade, estamos outra vez no limiar do rompimento das estruturas conservadoras que, respeitando e valorizando as diferenças individuais, sempre foram as molas mestras da evolução da humanidade, não apenas do Brasil.
O rompimento com estas estruturas é o responsável último pelo caos que se aproxima, pois, “o socialismo dura enquanto durar o dinheiro dos outros”!
A situação atual do Brasil e a de todos os demais signatários do Foro de São Paulo demonstra que, neste rumo, irão todos acabar como Cuba, exportando mão de obra escrava, pois não lhes restará outra riqueza.
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