Enterro de galinha de estimação mobiliza moradores de cidade na PB
Galinha foi roubada e ladrão confessou que ela serviu para alimentação.
Dona revela que animal dormia em berço com ventilador.
Claro que o amigo leitor do blog está lembrado da entrevista daquela senhora que tinha uma galinha de estimação, pois bem sua dona fez seu enterro simbólico na ultima quarta-feira (29) na cidade de Patos, no Sertão da Paraíba. A história pode até parecer engraçada, mas definitivamente não é para a aposentada Genecira Maria, dona da galinha. O enterro, apesar de simbólico, mobilizou quase mil pessoas na cidade e até o prefeito acompanhou o velório e o cortejo da casa da dona da galinha até o cemitério público de Patos.
A galinha de nome Rafinha era criada pela aposentada e pela filha dela
há cinco anos até que no dia 20 deste mês a casa foi invadida e o animal
foi roubado. O caso ficou conhecido em todo o estado da Paraíba porque a
dona da galinha passou mal, precisou ser socorrida e levada para um
hospital por causa da perda. Ela chegou a oferecer recompensa para quem
desse notícias do bicho.
Uma semana após o roubo, a polícia prendeu o suspeito de ter roubado o
animal e ele confessou que havia trocado a galinha por duas pedras de
crack. Segundo ele, a pessoa que ficou com Rafinha disse que a mataria
para se alimentar. A notícia foi dada a Genecira Maria e ela perdeu as
esperanças de encontrar o bicho de estimação."A gente a criava com muita animação desde pequenininha, conversando com ela como se fosse uma pessoa", disse. A galinha era tão bem cuidada que tinha até veterinário particular, além de outros cuidados bem especiais em casa. "Só tomava banho com sabonete de coco, dormia em berço, de mosquiteiro e com ventilador porque ela tinha alergia a mosquitos", contou emocionada a dona.
Como não era mais possível localizar o animal, populares, solidários à comoção da aposentada, organizaram um enterro simbólico de Rafinha que mobilizou quase mil pessoas. Tudo foi organizado como em um velóro de verdade com direito a caixão, véu e grinalda.
Um bicho de pelúcia foi colocado no caixão e o cortejo seguiu até o cemitério da cidade, mas na verdade ninguém foi enterrado, a não ser os sentimentos da aposentada Genecira. "Me sinto muito triste, muito muito muito mesmo! Não é brincadeira. Só sabe o que eu estou passando quem tem um bichinho de estimação", relatou.
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