Cláudio Humberto, do Diário do Poder
O cancelamento das festas mais tradicionais de réveillon em decorrência da pandemia do coronavírus foi acertada e indiscutível, mas fez crescer o faturamento das festas em favelas cariocas, como no morro do Vidigal. Com a garantia do Supremo Tribunal Federal de que a polícia não pode realizar operações nos locais e sem a concorrência da mundialmente famosa virada de Copacabana, os ingressos estão à venda livremente e com outdoors espalhados pela cidade para chamar população e turistas.
Os cartazes espalhados pela cidade falam de um festão com a “vista mais bonita e apaixonante” e “all inclusive”. A covid deve estar no pacote.
Em junho, o ministro Edson Fachin (STF), atendeu pedido do PSB e vetou operações policiais nas favelas do RJ enquanto durar a pandemia.
O procurador Marcelo Rocha Monteiro criticou a decisão e lembra que a polícia foi proibida de fazer perícia do caso do menino Kauã.
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