Jornal da Cidade
Na sexta-feira (18), quando o PT afirmou que iria aderir ao grupo do atual presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para tentar eleger um nome que fosse opositor às pautas do presidente Jair Bolsonaro, Gleisi Hoffmann declarou que a união seria em torno de um objetivo em comum: “democracia, instituições e a liberdade”.
“Hoje, o PT tomou uma decisão de integrar esse bloco. Como disse o presidente, Rodrigo (Maia), nós temos muitas diferenças. Já travamos muitos embates nessa casa. Principalmente, na agenda econômica. Mas, tem uma pauta que nos une: a defesa da 'democracia' no Brasil, das instituições e da liberdade dessa casa. É isso que vai, com certeza, nortear nossa ação, inclusive a direção dos espaços que esses partidos terão na casa... Estamos aqui, com os partidos de oposição: PDT, PSB, Rede, PC do B e gostaríamos muito que o PSOL se incluísse nesse bloco com quem nós estamos conversando”, disse.
Haja cara de pau...
Não obstante tentar transparecer uma certa harmonia, a deputada utilizou o momento para adiantar que a composição do bloco não significa a adesão a uma candidatura que está sendo colocada e que o PT pretende apresentar um nome de sua confiança; para que possa ser um dos candidatos apreciados para escolha definitiva do bloco.
“Temos muito respeito aqui pelo companheiro e nosso colega, Aguinaldo (Ribeiro). Também pelo deputado Baleia Rossi. Mas, a oposição construírá um nome para apresentar ao bloco também como alternativa... Portanto, a decisão do Partidos dos Trabalhadores é de integrar o bloco, sem deixar de discutir uma opção, uma alternativa para presidência da casa”, esclareceu.
E completou:
“Queremos apresentar ao país uma agenda mínima que achamos relevante para que essa casa debata ou impeça os retrocessos”, disse.
Vale tudo para derrotar o presidente. Até se aliar ao inimigo!! Qual será a tal "democracia" que a petista diz "defender"?
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