Afonso Marangoni, Revista Oeste
Em 4.403 municípios brasileiros, 79% do total, o valor injetado na economia local com o pagamento do auxílio emergencial à população vulnerável durante a pandemia superou a arrecadação com os impostos e taxas de competência municipal, como o ISS e o IPTU.
No total, houve queda de 2,2% nas receitas próprias dos municípios, que acabou sendo compensada pelo crescimento de 13,4% receitas de transferências, incluindo o socorro federal. Com isso, a receita geral teve um aumento de 6,7%.
Os dados são de um estudo da Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais e levam em conta 4.681 dos 5.570 municípios do País que repassam dados ao Tesouro Nacional.
O auxílio termina no dia 31 dezembro e ainda não há uma solução para a população que vai perder o benefício e não tem outra fonte de renda.
A federação destaca que a pandemia acentuou a desigualdade entre os Estados e municípios por causa do sistema tributário, o que reforça a necessidade da reforma em 2021.
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