Tiago Vasconcelos, Diário do Poder
As eleições de 2020 serão lembradas pelos erros de grandes institutos que “amarelaram” e cancelaram até as tradicionais pesquisas de boca de urna.
O Datafolha apontou a vitória de Marília Arraes (PT) no Recife e o Ibope “viu” Manuela D’Ávila (PCdoB) na frente (51% a 49%) em Porto Alegre, mas deu Sebastião Melo (55% a 45%). Ainda errou na precisão de votos de Bruno Covas (PSDB) em São Paulo.
O dia da eleição chegou, os resultados foram outros e os institutos tentam explicar o inexplicável.
Em Fortaleza, o Ibope apontou na véspera da eleição que Sarto, do PDT, venceria com 61%. Errou por dez pontos: ele venceu com 51%.
Em Belém (PA), o atual prefeito Edmilson (Psol) venceria o segundo turno, segundo o Ibope da véspera, por 16 pontos. Ganhou por 3,5%.
As pesquisas também deram vexame em 2018, com Witzel no Rio e de Romeu Zema em Minas, e nas derrotas de Dilma e Eduardo Suplicy.
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