Carlos Newton
Ao manter com o ministro Luís Roberto Barroso a relatoria do pedido de registro do ex-presidente Lula da Silva, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, desfez mais uma armação da defesa do candidato petista. Os advogados de Lula solicitaram que o parecer da procuradora-geral Raquel Dodge, que pede a impugnação da candidatura, não fosse analisado por Barroso, que havia sido sorteado relator.
Como os pedidos anteriores para barrar a candidatura foram distribuídos por sorteio para o ministro Admar Gonzaga, a defesa de Lula alegou que caberia a ele relatar também esse caso.
DEVOLUÇÃO – Os advogados do ex-presidente solicitaram a Barroso que o processo fosse devolvido à presidente do Supremo, ministra Rosa Weber, para que ela decidisse sobre a relatoria. E o ministro Barroso, na manhã de quinta-feira, se afastou do processo, para que Rosa Weber tomasse uma decisão.
A atitude do PT causou surpresa, mas tinha explicação. Segundo o engenheiro José Nono de Oliveira Borges, que acompanha atentamente a “Tribuna da Internet” e é um analista político de primeira, os advogados do PT queriam tumultuar e atrasar o processo, Se Rosa Weber colocasse Admar Gonzaga de relator, o PCdoB entraria em cena, arguindo a suspeição do ministro, por ter dado declarações contra a candidatura de Lula, antes de ser solicitado o registro ao TSE.
Nosso amigo José Nono tem razão. A defesa de Lula pensou que ia dar uma volta na presidente do TSE, mas ela percebeu o lance e confirmou Barroso na relatoria. Com isso, o sonho acabou.
extraídadetribunadainternet
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