por Gilberto Simões Pires, Ponto Crítico.
Como 2017 está terminando, e antes disto o Congresso Nacional vai entrar em recesso prometendo retornar aos trabalhos somente em fevereiro de 2018, o governo corre para tentar votar, em primeiro turno, na Câmara Federal, o REMENDO PREVIDENCIÁRIO.
PREOCUPAÇÃO
Insisto neste tema porque estou convencido, como nunca, de que o contingente de brasileiros que ainda não entendeu as dramáticas razões da necessidade de reformar o nosso sistema previdenciário é enorme, o que provoca grande PREOCUPAÇÃO.
ALTERNATIVA QUE RESTA
A PREOCUPACÃO, para que todos entendam, está diretamente relacionada à alternativa que restará ao governo, caso este REMENDO PREVIDENCIÁRIO não seja aprovado neste ano, qual seja a de aumentar ainda mais a elevadíssima CARGA TRIBUTÁRIA.
IPSIS LITERIS
Isto significa, ipsis literis, que em caso de não aprovação do REMENDO PREVIDENCIÁRIO, a estupenda MAIORIA dos brasileiros que integram a SEGUNDA CLASSE, além de continuar pagando pelos INJUSTOS PRIVILÉGIOS concedidos à elite (MINORIA) que integra a PRIMEIRA CLASSE, ainda serão brindados com um AUMENTO DE IMPOSTOS, destinado para cobrir parte do crescente ROMBO das CONTAS PÚBLICAS.
RELATÓRIO - ASPECTOS FISCAIS DA SEGURIDADE SOCIAL
Antes que alguém diga que não foi devidamente informado, eis o que diz o Relatório -Aspectos Fiscais da Seguridade Social no Brasil-: Sem uma reforma no sistema previdenciário, o governo SERÁ OBRIGADO a aumentar a carga tributária em 8,5% do PIB nos próximos 40 anos. Ou reduzir, na mesma proporção, outras despesas, inclusive da própria Seguridade Social, para financiar o sistema. Que tal?
ENVELHECIMENTO POPULACIONAL E PRIVILÉGIOS
Este resultado, como informa e confirma o Relatório, é condicionado pelo envelhecimento populacional e pela manutenção de regras generosas de acesso a aposentadorias (privilégios), que já não são consistentes com a evolução demográfica brasileira.
Atenção: as aposentadorias, pensões e benefícios assistenciais pagos apenas pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS), ou INSS, já consomem quase metade do orçamento federal. Custaram R$ 499 bilhões nos dez primeiros meses deste ano, o equivalente a 48,3% das despesas primárias (não relacionadas à dívida) da União. No mesmo período de 2014, apenas três anos atrás, essa fatia era de 40,8%, segundo dados extraídos de relatórios do Tesouro Nacional.
extraídadepuggina.org
0 comments:
Postar um comentário