PERIGO DE BALCANIZAÇÃO DO BRASIL
Prof. Marcos Coimbra
Conselheiro Diretor do
CEBRES, Titular da Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de
Economia e Autor do livro Brasil Soberano.
Nos dias 18 e 19.09.13 foi realizado
o Seminário sobre “A Problemática Indígena”, o qual terá prosseguimento no dia
08 do corrente com palestra do Prof. Ives Gandra no Clube Militar sobre
aspectos legais do tema. No evento vários conferencistas, especialistas no
assunto, apresentaram um diagnóstico preocupante da situação, bem como foram
propostas algumas sugestões para manutenção da Integridade do Patrimônio
Nacional do Brasil.
A Integridade do Patrimônio é um dos Objetivos
Nacionais Brasileiros. Caracteriza-se pela "integridade territorial, do
mar patrimonial, da zona contígua, da zona econômica exclusiva e da plataforma
continental, bem como do espaço aéreo sobrejacente. Integridade dos bens
públicos, dos recursos naturais e do meio ambiente, preservados da exploração
predatória. Integridade do patrimônio histórico-cultural, representado pela
língua, costumes e tradições, enfim a preservação da identidade nacional".
Tal conceito deve ser repassado por todos nós, brasileiros, devido à
insegurança vivenciada, gerada principalmente por pressões externas.
Sofremos o risco de serem agravadas as tensões no
plano social, com o acirramento e a indução de choques de caráter étnico,
religioso e outros. As famigeradas ONGs subordinadas a interesses alienígenas e
a mídia internacional, secundada pela mídia “amestrada”, vão procurar jogar
católicos contra protestantes e espíritas, brancos contra negros e índios. Seu
objetivo é abalar nossa coesão social, para fragilizar-nos. Absurdas imposições
oriundas do exterior e referendadas pela administração atual criam conflitos
antes inexistentes. Não adianta ir à ONU pregar uma catilinária eleitoreira
sobre “espionagem”, enquanto providencias hábeis não são adotadas pela União
para proteger nosso Patrimônio.
Quanto à coesão territorial, estão acelerando o processo de demarcação de
terras indígenas, para depois preparar o terreno para o "direito dos
índios à autodeterminação" e para aplicar o "direito de ingerência
dos mais fortes". Isto lhes possibilitaria retalhar o território
brasileiro, em especial a rica região das serras existentes justamente onde
está a “reserva Ianomâmi”, dividindo-a em quistos, protegidos por uma força
internacional de paz. A pretexto de defender os direitos dos índios, vão
explorar nossas riquezas e recursos naturais.
Em 13.09.2007, a Declaração Universal dos Direitos dos
Indígenas foi aprovada pela ONU, com o voto favorável da representação
brasileira, por 143 a 4 (EUA, Canadá, Austrália e Nova Zelândia) e 11
abstenções. A partir daí, a demarcação de terras indígenas assume o estágio de
reservas indígenas (Ianomâmi e Raposa /Serra do Sol), representando o último
estágio para sua transformação em nações indígenas. Ainda mais considerando que
existe, no caso dos Ianomâmis, uma vasta região para eles, na faixa de
fronteira contígua entre Venezuela e Brasil. De acordo com a referida
declaração, lá é vedada operações com fins militares. Ou seja, abriu-se o
caminho para perdermos parte do nosso rico território.
Interpretações absurdas e além da Constituição no relativo aos denominados
“quilombolas”, subvertem o direito de propriedade, já ferido de morte pela ação
de movimentos como via campesina, MLST e outros, que já começam a atacar, além
do campo, a região urbana. O Estado Nacional Soberano é a única instituição
capaz de impedir o sucesso de nossos inimigos.
A aceitação passiva da subordinação da cultura
nacional à cultura "global" facilita a destruição da Nação soberana,
ou do mais importante, a conquista de seus recursos naturais, que pode ser
facilmente obtida sem a utilização do poder militar. A parcela de ricos de
qualquer país tenderia a uma forma comum de pensar que, no limite, se ajustaria
como classe, mantendo seus privilégios, independentemente do Estado-Nação a que
pertencesse.
Somente através da colonização, com a ocupação daquela
região com população brasileira, não esquecendo da presença de garimpeiros, é
que podemos dificultar a ação em gestação avançada. Além disto, é indispensável
o urgente fortalecimento de nossas Forças Armadas, além da existência de um
governo apto a enfrentar o que será talvez um dos maiores desafios da nossa
História. Preservar para os nossos filhos aquilo que foi tão duramente
conquistado pelos nossos antepassados.
Correio
eletrônico: mcoimbra@antares.com.br
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