UM CAMINHO SEM VOLTA
"A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam, não se manifestam”
Gen Marco Antonio Felício da Silva
No último dia, 23 de outubro de 2013, mais uma vez comprovamos não existir o Estado Democrático de Direito neste País por omissão de todos aqueles que têm a obrigação legal de manter a lei e a ordem, segundo o que reza a Constituição Federal.
Mais uma vez, assistimos militares na inatividade sendo agredidos, oral e fisicamente, obstados de exercerem o seu direito de ir e vir, constrangidos no exercício da liberdade de expressão por um bando de vândalos, em sua maioria jovens, pertencentes a partidos e organizações comunistas.
Isso ocorreu a poucos metros do Quartel General da 4 Divisão de Exército, na frente do Circulo Militar de Belo Horizonte no qual estava programada a realização de uma palestra sobre a “Guerrilha do Araguaia”, movimento armado, visando a implantação de uma ditadura comunista no Brasil, levada a efeito no início dos anos 70 pelo PC do B.
A presença de pequeno efetivo da Policia Militar tornou-se inócua, pois, embora instado por alguns oficiais do Exército, o Cmt do grupo policial recusou-se a empregar os soldados para a liberação da entrada do Clube e para que se evitassem as agressões e constrangimentos havidos.
140 cadetes da Academia da Policia Militar, que se destinavam ao Clube para assistir a palestra, por decisão do oficial que os comandava, mostrando se render à turba insana, não entraram no clube, deixando o local.
Muitos civis convidados e oficias mais velhos foram obstados, pelo tumulto, a entrarem no Circulo Militar.
O Presidente do Circulo, preocupado em evitar a depredação das instalações, dada a omissão da PM, estava inclinado a suspender a realização da palestra, quando um dos generais presentes concitou aos assistentes, cerca de 30 militares e civis, que ficassem e apoiassem a concretização do evento, pois, deixar de fazê-lo era render-se a uma intimidação inaceitável. No futuro, poderiam ser intimidados em suas próprias casas, juntamente com seus familiares. Se houvesse uma invasão dos vândalos que fossem repelidos, usando-se como armas as cadeiras do auditório.
A palestra foi realizada, embora o tumulto externo. Este, após cerca de 2 horas, dissolveu-se.
Mais uma vez, como já ocorrera frente ao Clube Militar do Rio de Janeiro, assistimos velhos soldados abandonados a própria sorte por quem teria o dever de respaldá-los diante dos que desejam a divisão, o enfraquecimento e a desmoralização da Instituição e de seus integrantes, sejam Eles da Ativa ou na Inatividade.
Qualquer individuo de inteligência mediana há de perceber o que desejam aqueles que, aproveitando-se do Poder que têm em mãos, estão construindo uma nova estória, fundamentada em mentiras e meia-verdades. Um dos grandes objetivos, que perseguem a cada dia, é opor o que chamam de “Exército democrático de hoje” ao “Exército de ontem”. Segundo os mal intencionados, este último de valores e princípios ultrapassados e de passado tenebroso como já ensinam os livros oficiais distribuídos a nossas escolas. As pressões no sentido de anular os efeitos da Lei de Anistia, ensejando punições para os que combateram a subversão nas décadas de 60 e de 70, são parte dessa construção.
Entretanto, o canto da sereia se desmorona ao sabermos que uma Instituição que tem como princípios basilares a disciplina e a hierarquia não pode ser democrática. Nela deve imperar o sentimento de justiça e de respeito ao Estado Democrático de Direito e agir consentaneamente com os anseios, aspirações e interesses maiores da Nação e não subordinada aos interesses políticos-ideológicos de governos que, embora legais, por suas ações se mostram sem legitimidade.
Há que se pensar que, se deixarmos quebrar a nossa unidade, estaremos trilhando um caminho sem Volta, traindo a confiança da Nação, a real detentora da Soberania Nacional.
Prezados
Continência aos heróis que lutaram; cumpriram as ordens de verdadeiros Comandantes Militares, defenderam a democracia que permitiu o acesso ao poder pelo voto e não pelas armas de incompetentes guerrilheiros/terroristas, revanchistas, covardes, ontem quando explodiam aeroportos, assassinando inocentes e hoje perseguindo quem os derrotou nas ações rurais e urbanas que desencadearam.Enquanto o governo diz ser contra a revogação da anistia aos agentes do Estado, alimenta o assunto pela CV e força nova investida sobre o STF, com pronunciamentos vários favoráveis a essa infâmia.Honrá-los pressupõe defendê-los até as últimas instâncias.Sem determinação, organização, fosso e decisão o histórico comandoGranada e metralha! Espoleta a seis segundos!"seria pálido e não haveria a vitória e do inimigo não restariam "feridos e moribundos".Mallet disse e fez.
Saudações
Ernesto Caruso
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