Jornalista Andrade Junior

domingo, 28 de janeiro de 2024

O erro dos marxistas

Roberto Rachewsky 


“Errar é humano. Persistir no erro é burrice”, alguém disse.

Ser marxista convicto significa exatamente isso, optar pelo erro e não abandoná-lo nunca. É uma religião obscurantista e, como toda religião, é racionalista, mística, dogmática e falsa.

O erro dos marxistas já começa com um problema grave: a amoralidade. Não sabem o que significa certo ou errado porque lhes falta um padrão moral tangível, definido a partir da realidade e da lógica.

Pragmáticos não têm princípios, querem saber apenas dos fins que acabam justificando os meios. Marxistas não têm princípios, não têm fins e usam quaisquer meios para alcançar… nada.

Quem não tem princípios, não se contradiz. Está sempre bem com ele mesmo, independente do estrago que possa causar para si e para os outros.

Marxistas são deterministas, creem estarem imbuídos de um papel que lhes foi dado como agentes da justiça sob uma visão classista. São materialistas, querem o que não fizeram nada para criá-lo ou adquiri-lo virtuosamente.

O mais calmo dos marxistas é o que melhor dissimula sua psicopatia. Todo marxista que troca a força por argumentos não passa de um medroso covarde.

Vejam aquele pobre-coitado que achou uma boa ideia boicotar empresas de judeus. Estúpido como os que erram e repetem seus erros, não titubeou, proclamou o mantra que moveu o austríaco do bigodinho esquisito a criar o nacional-socialismo que conseguiu entregar ao mundo nada, a não ser ódio, guerra, miséria e morte.

Se é para boicotar judeus, por que o terrorista do Araguaia não começa boicotando o próprio marxismo, seja ele leninista ou trotskista? Afinal, Marx, Lenin e Trotsky eram judeus.

Marx se tornou ateu, apesar de ser neto de dois rabinos e de seu pai ter-se convertido junto com seus filhos ao protestantismo. Marx baseou sua ideologia no ateísmo, ele desprezava as religiões.

Eu penso diferente. Marx dizia que a religião era o ópio do povo. Eu acredito que foi por isso que ele criou a sua própria, o marxismo, ideologia mística, dogmática, obscurantista e, de forma secular e kantiana, transcendental. É a religião que promete o paraíso aqui na Terra, logo ali, depois do horizonte.
















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