Pe. Paulo Ricardo
A tão sonhada "liberdade" feminina transformou-se numa prisão. Hoje, as mulheres se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher, tornando-a "igual" ao homem, transformando seus úteros em lugares estéreis e silenciando o apelo natural que elas têm à maternidade.
A sociedade moderna está mergulhada no conceito de igualdade. Cada vez mais luta-se para equiparar o homem à mulher e vice-versa. Se a igualdade pretendida fosse em relação aos direitos civis, cuja necessidade é inegável, não seria, de fato, um problema. Porém, o que acontece é que esta sociedade moderna, eivada do relativismo cultural, quer é transformar a mulher no novo homem e o homem na nova mulher, invertendo e pervertendo os valores mais elementares.
Deus criou o homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma diferença entre os dois sexos. Esta diferença em "ser homem" e "ser mulher" faz com que exista uma complementariedade entre eles. Foram criados por Deus para formarem um conjunto, não um se sobrepondo ao outro, mas em perfeita sintonia um com outro. Lutar contra esse projeto, fazendo com que a mulher tente, por todos os meios, ocupar o lugar do homem é lutar diretamente contra o projeto de Deus, contra a natureza humana.
A liberação sexual promovida pelos métodos anticoncepcionais, longe de trazer a sensação de igualdade entre o homem e mulher, transformou a mulher numa máquina de prazer, pois agora ela sabe que pode ter uma vida sexual ativa sem a consequente gravidez. Não precisa ter compromisso com o parceiro, não precisa sentir-se segura ou amada. Ledo engano. O que se vê são cada vez mais mulheres frustradas, depressivas, olhando para trás e percebendo que estão vazias, correndo contra o tempo para manterem-se jovens, pois nada mais têm a oferecer que não o invólucro.
A liberdade da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher, igualando-a ao homem. Transformando seus úteros em lugares estéreis e varrendo para debaixo do tapete o instinto natural da espécie: a maternidade.
Portanto, urge que cada mulher, criada à semelhança de Deus, recupere o seu lugar na Criação. Que a mulher seja mulher em toda sua plenitude!
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