Jornalista Andrade Junior

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

No desmoralizante fim de carreira de José Serra, empreiteiro revela propina "adiantada" de 5 milhões

 Jornal da Cidade

As máscaras estão se espatifando...

O conteúdo de uma delação premiada vazado nesta terça-feira (29) é desmoralizante para o ex-governador José Serra e para o ex-ministro Aloysio Nunes.

O empreiteiro Dario de Queiroz Galvão Filho, da Galvão Engenharia, afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal que acertou o pagamento de 5 milhões de reais em propina num encontro com o ex-ministro Aloysio Nunes, do PSDB, durante as eleições de 2006.

Serra na época era candidato a governador.

A importância milionária teria sido paga com a promessa de retorno em contratos públicos na gestão tucana.

O encontro entre Galvão e Aloysio Nunes para o acerto da ‘propina’ teria acontecido no restaurante Fasano, no dia 16 de maio de 2006.

Um segundo encontro que fechou o acerto teria tido a participação do próprio José Serra.

Neste encontro, Galvão Filho afirma que Aloysio explicou a Serra que a empreiteira pagaria os 5 milhões de reais para a campanha “em razão de seu interesse em participar de obras do futuro e eventual governo”.

Segundo a denúncia do MPF, o empreiteiro recebeu “aceno positivo de Serra”.

Noutras palavras, foi ‘propina’ paga de maneira adiantada.










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