Roberta Ramos, Revista Oeste
A Organização Mundial da Saúde (OMS) se posicionou contra a obrigatoriedade da vacina de covid-19, assim como o governo federal brasileiro.
De acordo com a vice-diretora da entidade, Mariângela Simão, em entrevista à CNN Brasil, adultos têm capacidade de discernimento para fazer escolhas informadas. Por isso, medidas autoritárias não se fazem necessárias.
Ela também aponta que obrigar a população a tomar vacina é algo de difícil implementação e fiscalização e que dependeria muito da situação interna de cada país.
“O desafio humano é usado para acelerar o processo e comparar uma vacina com outra, o que demora bastante tempo”, concluiu Mariângela. “A OMS tem colocado que precisa ter critérios: justificativa científica; tem que avaliar o custo benefício; recomenda-se que faça consulta pública sobre o tema; que haja coordenação entre pesquisadores e serviços de saúde; que a escolha de onde estudo vai acontecer seja criteriosa, pois se uma pessoa ficar doente, o serviço de saúde tem que ter condições de atender; e tem que ver o tipo de participante, que neste caso são voluntários jovens, de 18 a 30 anos, que têm menos complicações; e claro que tem que ter consentimento informado.”
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