Jornalista Andrade Junior

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

PERSEGUIÇÃO RELIGIOSA E OS "NOVOS CRUZADOS"

por Cláudia Roberta Sies Kubala.

                    FOTO ANDRADE JUNIOR
Não há como não notar que muitos religiosos passaram a ganhar notoriedade ao longo dos últimos anos, se transformando em grandes referências para aqueles que desejam adquirir um maior conhecimento sobre a doutrina católica, como os padres Paulo Ricardo e Gabriel Vila Verde, além de grupos de estudos e defesa da fé como o Centro Dom Bosco.

Para compreendermos um pouco mais sobre este fenômeno, recordemos a terceira lei de Newton: "A toda ação sempre há uma reação oposta e de igual intensidade: as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em sentidos opostos".

Em um país de maioria cristã, observamos um massivo ataque a tudo o que é mais sagrado para aqueles que professam sua fé em Cristo. Hóstias com inscrições chulas e imagens sacras corrompidas apresentadas em museus, filmes onde Jesus e Maria são amplamente denegridos, além de sambas enredo que carregam um tom provocativo em sua essência.

Mas qual seria a intenção por trás destes atos? A história revela que ditadores como Hitler e Lênin, se utilizavam dos meios de comunicação para humilhar e vilipendiar a crença de judeus e cristãos. A antiga União Soviética, por exemplo, possuía o objetivo de eliminar completamente todas as religiões as substituindo pelo ateísmo universal, o promovendo em escolas e investindo na ridicularização dos religiosos. Este foi o passo que antecedeu a destruição de templos e igrejas, culminando na perseguição e morte daqueles que não abriram mão de sua fé.

Não é raro observar ataques orquestrados em jornais, revistas e redes sociais a pessoas e instituições que buscam defender sua crença. Lembrando que estes "Novos Cruzados" não se utilizam de espadas ou violência física para destruir seus oponentes. Sua intenção é disseminar o conhecimento, disponibilizando textos, livros, aulas e vídeos com embasamento científico e religioso, oferecendo, desta forma, uma poderosa arma aos fiéis. São chamados de medievais, retrógrados, entre tantos outros adjetivos utilizados com a intenção de feri-los, mas, curiosamente, esta ação vêm surtindo um efeito contrário, que pode ser percebido através do número crescente de pessoas que se dedicam a combater ideologias que promovem o aborto, o consumo de drogas e a destruição da família.

Em um mundo onde igrejas e templos são profanados e milhares de cristãos são perseguidos, presos ou mortos em mais de 50 países, não há como deixar de agradecer pela coragem e determinação de homens e mulheres que se empenham na defesa daquilo que lhes é mais precioso: os ensinamentos que nos foram oferecidos por Nosso Senhor Jesus Cristo.







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