Jornalista Andrade Junior

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

BNDES esconde caixa-preta

JOSÉ NÊUMANNE PINTO

O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, seguiu a mesma ladainha do engana trouxa de seus antecessores Sílvia Bastos, Paulo Rabello e Joaquim Levy ao convocar entrevista coletiva para negar existência da caixa-preta do banco público, apesar de CPI e delação premiada de Palocci já terem contado como governos do PT distribuíram favores oara amigos do Brasil, como Odebrecht e JBS, e ditadores comunistas de Angola, Cuba e Venezuela entre outros. O cinismo do yuppie da Tijuca chegou ao ponto de ele não justificar, o que foi cobrado por Bolsonaro, os 48 milhões de reais pagos à Cleary Gottlieb, da qual um dos sócios testemunhou em defesa de Lula na presença de Sergio Moro e que também prestou serviços milionários à Odebrecht, que deu calote bilionário na instituição que "auditou", e à Petrobrás. O presidente da República chamou o fato de "esquisito", mas é muito mais do que isso: é absurdo. Montezano protege burocratas que participaram da roubalheira para manter relações cordiais com eles quando voltar ao mercado e precisar de seus favores. Só há uma providência a tomar: demiti-lo.

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