JOSÉ NÊUMANNE PINTO
Será que Bolsonaro se lembra do compromisso que assumiu com Moro de refazer o Ministério da Justiça, de que a segurança pública tinha sido separada para salvar a pele do ex-presidente Temer, ameaçado de vir a ser investigado por culpa do papo pra lá de maroto que teve com o marchante Joesley Batista np escurinho da garagem do Jaburu? Há controvérsias. Mas o interlocutor lembra-se muito bem e contou isso no programa Pânico, da Rádio Jovem Pan. Além de boa memória, o ex-juiz quer mostrar que tem lealdade, ao assumir o compromisso de escrever na testa "Bolsonaro 22" em vez de ele mesmo concorrer à Presidência. E também que acha "interessante" ser lembrado pelo presidente para uma vaga no STF. Parece que o ministro não tomou conhecimento ou não leva em muita conta as promessas do capitão de indicar o advogado-geral da União, André Mendonça, petista e autor de um livro bajulando Toffoli, e "Jorginho Oliveira", secretário-geral da Presidência e da intimidade do clã presidencial, assim como o é o ex-deputado Alberto Fraga, candidato ao meio ministério da Segurança Pública.
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