Jornalista Andrade Junior

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

A RELIGIÃO VERMELHA DA IRRACIONALIDADE ECONÔMICA E DO EMPOBRECIMENTO GERAL

por Alex Pipkin – PhD.

   foto ANDRADE JUNIOR
Atualmente, uma ampla literatura de qualidade referente às questões de política econômica, até então escondida por aqui, está profusamente disponível para aqueles que realmente desejam estudar, entender, formar senso crítico, e abandonar o comportamento de manada de uma legião de papagaios, sectários, leitores de orelhas de livros vermelhos, a despeito de que não os compreendam.
O socialismo, como aprendemos no Brasil, é o peçonhento sistema que enriquece uma cúpula sangrenta, ignóbil e corrupta, e cordena e distribui pobreza para toda a população.
Favorece todos aqueles que não produzem, que não se esforçam, que não poupam e não investem em si mesmos.
A bem da verdade, todas as teorias marxistas - antigas, novas e futuras - falharam em suas utópicas previsões "humanistas".
A despeito de que o velho Marx tenha tido uma atitude crítica em relação a religião, a única forma encontrada para seguir com o "sonho vivo", foi a de internalizar o dogma vermelho.
Objetivamente, isso foi realizado abdicando-se do cientificismo e da razão, passando-se a adotar os preceitos marxistas como uma religião! Um magnífico sistema atrofiador de mentes.
O apelo sedutor e religioso, alinhado a uma "moral superior e decente" em relação ao mundo e aos outros - desprovido de qualquer base racional e resultados pragmáticos na vida real - persiste na mente e no coração de moços e moças inexperientes...
Óbvio que a fé faz com que passemos a considerar "certas hipóteses" como verdades, sem a necessidade de que se tenham provas objetivas. Assim, fica muito mais difícil e complexo um questionamento racional.
Nesta utopia, com a expropriação dos meios de produção dos seus verdadeiros donos e produtores, já que a quimérica igualdade é implantada, desestimulam-se a geração de produção eficiente e a inovação em novos fatores de produção mais competentes para um futuro mais favorável.
Como corolário: menos produção, menos consumo, menos investimentos, menos empregos, menos renda e mais pobreza generalizada!
Sem a propriedade privada, os bens de produção não têm preços e, portanto, inexiste a possibilidade de alocação de capital naquelas atividades que, de fato, são as grandes agregadoras de valor para a sociedade. Irracionalidade econômica e empobrecimento geral!
O sistema socialista inibe que produtores inovem e melhorem a oferta para os consumidores. A lógica é perversamente invertida: se produz o que o Estado ineficiente deseja, não aquilo que indivíduos-consumidores necessitam para melhorarem suas vidas reais.
Como os bens de produção são socializados, pela coerção, o Estado autoritário impõe sua vontade sobre a dos indivíduos.
Mas quem decide nesse Estado autoritário, estimulador de incompetência e indolência? Burocratas despreparados, imbecis puxadores de saco que ascendem dentro da hierarquia do sistema (assistiram Chernobyl?!), uma casta rentista e uma massa de inconsequentes e negligentes.
Não há receita mais certeira para o empobrecimento geral de qualquer sociedade. Não é surpreendente que ex-colônias sejam centros do culto a uma ideologia idealista de objetivos inatingíveis, misto de ingenuidade e de ilusionismo, fruto de ficções filosóficas!
Tá certo que jovens rebeldes, idealistas e inexperientes - que ainda pedem comida e roupa lavada para seus pais trabalhadores – se inebriem com a sedutora promessa vazia de um porvir ideal.
Mas que "homens velhos" e vividos continuem a cultuar o veneno matador, o ópio do rancor e da inveja e o pragmático caminho para o subdesenvolvimento econômico e social, aí é demais!
Só mesmo aqueles pseudo-intelectuais interessados e o pétit-comitê de parte do funcionalismo, desejoso de empregos, bons salários e muitos casacos nas cadeiras!













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