MIRANDA SÁ
“A massa mantém a marca, a marca mantém a mídia e a mídia controla a massa” (George Orwell)
Na sua conhecida “Bíblia do Caos”, Millôr Fernandes traz um pensamento irrefutável, ao escrever que “Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data ”… Não está longe da verdade que, aliás, poderia ser estendida aos cursos de jornalismo.
No universo “acadêmico” em que militei, irritava-me profundamente ao pegar um livro e ver escrito nele que a invenção da imprensa se deve a Gutenberg, ignorando ou desprezando que a tipografia, usando tipos móveis, surgiu na China em 200 a/C.
Aliás, os chineses também confeccionavam papel, embora rude, a quase 5.000 a/C, e o aperfeiçoou tal como conhecemos hoje por volta de 104 d.C.; será criminoso, porém, desprezar, ou mesmo minimizar, a importância da criação de Gutenberg, que causou uma revolução no Ocidente, fazendo ruir velhas concepções religiosas e sociais pela difusão da informação.
A impressão em bloco com caracteres móveis tirou dos monges que levavam meses para copiar um livro (em latim, elitizando a leitura) e acabou com o monopólio que a Igreja Católica detinha na divulgação da cultura.
Passaram-se mais ou menos 500 anos da imprensa gutemberguiana para nascer a mídia, trazendo a novidade de intermediar a expressão transmitindo mensagens através do cinema, dos jornais, das rádios difusoras, da televisão e dos meios eletrônicos e telemáticos de comunicação.
Dicionarizada, a palavra mídia é um substantivo feminino que define os suportes de transmissão da informação e indicando também o seguimento da publicidade que seleciona veiculação e programação de peças de propaganda.
Assim, surge em nosso tempo, outra revolução no campo da informação com o surgimento da Internet, provocando uma crise sem precedentes nas variadas mídias, jornais, rádio, revistas e televisão. Com este novo padrão de irradiação de mensagens, o universo midiático democratizou-se e por isso sofre o combate dos meios tradicionais e do poder político que os controla.
A Internet na sua origem foi basicamente usada pelas comunidades científicas vinculadas às universidades, mas ao se transformar no amplo sistema de comunicação que conhecemos como “rede social”, é alvo de forças poderosas.
Os ataques começaram tentando desmoraliza-la taxando-a de “fantasia futurista” e subestimando a crescente força das pessoas que se incorporaram nela como receptores e transmissores da informação materializando, pela rápida difusão das redes sociais, as previsões de McLuhan.
Sem conseguir controlar o individualismo que se impôs com o direito de cada um manter o seu próprio canal de comunicação e entretimento, a antiga mídia de massa trava agora a última batalha, infiltrando mercenários na web sob as asas dos provedores.
O financiamento globalista estimula e facilita a manutenção de plataformas para disseminar “fake news” e, contraditoriamente, exercem poder de censura. No Brasil, o Facebook contrata um comitê privado “para coibir notícias falsas”, cujos agentes são ligados ao PT e seus puxadinhos.
Revela-se o projeto de “fact-checking”, de onde emerge a autodenominada “Agência Pública” provida pelo fascista húngaro-americano George Soros. A razão social dessa arapuca propõe realizar jornalismo investigativo, mas na realidade é um braço do narcopopulismo na Internet.
Na “Agência Pública” atuam jornalistas lulopetistas tipo Ricardo Kotscho, que foi secretário do governo Lula, e Eugênio Bucci, que teve o desplante de usar uma página da revista Época para uma elegia fúnebre da defunta Marisa Letícia com extremo puxa-saquismo.
Os operadores da vanguarda do atraso estão comprometidos com Soros conforme documentos vazados da Open Society Foundation, disponíveis na Internet; pena que não tenhamos um governo com a altivez de estadista para reprimi-los.
EXTRAÍDADOBLOGDO MIRANDASÁ
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