Advocacia Geral do PT, ôps, da União, pressiona o TCU.
Relatório
do MP do Tribunal de Contas da União recomendou que o conselho de administração
da Petrobras na época da compra da refinaria de Pasadena, presidido por Dilma,
seja responsabilizado pelo escândalo. Em represália (sim, é represália), a AGU
pede que seja acionada a PF para investigar "quebra de sigilo".
Ah, sim, tudo o que envolve o governo petista é sigiloso:
A
Advocacia-Geral da União (AGU) pediu nesta segunda-feira, 14, que o presidente
do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, acione a Polícia Federal
para investigar "suposta quebra de sigilo" do processo que envolve a
Petrobrás na corte. No domingo, 13, Estado revelou que relatório do Ministério Público no TCU recomenda
que a alta cúpula da petroleira, além dos integrantes do Conselho de
Administração, seja responsabilizada por perdas na compra da refinaria de Pasadena
(EUA).
O
documento diz que, caso os indícios de irregularidades sejam confirmados pela
corte, o primeiro escalão da estatal, "incluindo membros do Conselho de
Administração", presidido em 2006 pela então ministra da Casa Civil Dilma
Rousseff, respondam por "dano aos cofres públicos, ato antieconômico e
gestão temerária".
O
negócio, que contou com o aval de Dilma, foi iniciado em 2006 e concluído em
2012, após um longo litígio e gasto superior a US$ 1 bilhão. O teor do
relatório vai subsidiar a decisão dos ministros do tribunal. O relatório final
só sairá em julho, início da campanha eleitoral.
‘Inabilidade’. Para o Ministério Público de
contas, as falhas dos gestores da Petrobrás na condução do negócio de Pasadena
foram "acima do razoável". No mês passado, a presidente enviou nota
ao Estado na qual afirmou só ter apoiado a compra da refinaria porque foi mal
informada sobre as cláusulas do contrato.
O
documento do TCU faz sérias críticas à alta cúpula da estatal, incluindo o
conselho administrativo. Para a procuradoria, a estatal foi "vítima"
da "inabilidade de seus gestores em firmar acordos contratuais", e o
grupo belga Astra Oil adquiriu o direito "líquido e certo" de vender
sua participação à Petrobrás, recebendo o valor fixado nos contratos.
A AGU
requereu que o relator do processo da Petrobrás, ministro José Jorge, instaure
uma apuração administrativa interna para averiguar se houve vazamento de dados,
o que configuraria não só ato ilícito e de improbidade administrativa, como
crime.
0 comments:
Postar um comentário