Por Pedro Luiz Rodrigues
Convido os governadores do Distrito Federal e do Ceará, respectivamente Agnelo Queiroz e Cid Gomes, a encaminhar a esta coluna texto de quarenta a sessenta linhas no qual esclareçam aos leitores aspectos relacionados ao orçamento da construção dos novos estádios de futebol.
O
governador do Ceará poderia explicar como conseguiu que o custo final
da construção do estádio Arena Castelão fosse exatamente o previsto na
licitação.
O
governador do Distrito Federal, por sua vez, poderia explicar como
conseguiu que o custo final da construção do estádio Mané Garrincha
(faltam ainda 3% das obras) fosse 72,2% superior ao previsto na
licitação.
Os
esclarecimentos, se recebidos, serão relevantes para o esclarecimento
da opinião pública, num momento em que a juventude brasileira vai às
ruas não por conta de centavos a mais na passagem de ônibus, mas
reivindicando respeito, competência e lisura por parte dos
administradores públicos.
Os dados:
Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha
Orçamento previsto: R$ 702 milhões
Custo final: R$ 1,2 bilhão
Variação: 72,2%
Estágio das obras: 97%
Estádio Mineirão (Belo Horizonte)
Orçamento previsto: R$ 426 milhões
Custo final: R$ 695 milhões
Variação: 63,1%
Estágio das obras: 100%
Estádio do Maracanã (Rio de Janeiro)
Orçamento previsto: R$ 705 milhões
Custo final: R$ 1,12 bilhão
Variação: 58,8%
Estágio das obras: 98%
Arena Pernambuco (Recife)
Orçamento previsto: R$ 532 milhões
Custo final: R$ 650 milhões
Variação: 22,1%
Estágio das obras: 100%
Arena Fonte Nova (Salvador)
Orçamento previsto: R$ 591,7 milhões
Custo final: R$ 689,4 milhões
Variação: 16,5%
Estágio das obras: 100%
Arena Castelão (Fortaleza)
Orçamento previsto: R$ 518,6 milhões
Custo final: R$ 518,6 milhões
Variação: 0%
Estágio das obras: 100%





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