por Tom DeWeese.
O globalismo tem muitas faces, muitos nomes, mas em todos os casos
seu objetivo é apagar as fronteiras nacionais, eliminar a soberania
nacional, reduzir as identidades nacionais e avançar para a governança
global através das Nações Unidas.
A União Européia é o principal
exemplo dos resultados do globalismo, onde nações antes orgulhosas
abdicaram de moedas famosas como o marco alemão, o franco e a lira. É
onde culturas antigas como a Grécia e Roma eliminaram suas fronteiras e
sepultaram suas culturas, para serem lideradas por uma União de
Socialistas comprometidos tão somente com a busca [desenfreada] por mais
e mais poder.
No entanto, esta busca é feita em nome da
igualdade, prosperidade econômica e integridade ecológica. O globalismo é
vendido para o público desavisado com palavras como livre comércio,
fronteiras abertas e proteção ambiental, mas se trata na verdade de
redistribuição de riqueza; a riqueza dos outros.
Se trata de
eliminar as fronteiras nacionais e a soberania nacional. Trata-se de
controle absoluto, não necessariamente por autoridades eleitas, mas por
interesses particulares conhecidos por organizações não-governamentais
(ONGs), que são sancionadas apenas pelas Nações Unidas.
O
globalismo reivindica uma transformação dolorosa de nossa sociedade,
longe do governo representativo e de nações independentes, para o
estabelecimento de uma aldeia global com cidadãos globais. Todo o plano é
descrito em detalhes na Agenda 21 da ONU, um tratado assinado pelo
então presidente George Bush na Cúpula da Terra da ONU em 1992.
Você já ouviu alguns dos termos usados para implementar esse tratado. O
Projeto Wildlands é um deles. Crescimento Inteligente é outro. O Projeto
Wildlands prevê a "restauração da natureza selvagem" de 50% de todas as
terras em todos os estados, restaurando tudo de volta ao que era antes
de Cristovão Colombo pisar no continente. Em outras palavras, a
eliminação da presença humana em mais de 50% da paisagem americana.
Crescimento Inteligente é o plano para reunir todos nós em áreas de
habitats humanos específicos, fora dos subúrbios e de nossos belos
jardins, e em cidades populosas e arranha-céus. Como um defensor do
Crescimento Inteligente disse alegremente: "Serão os humanos em gaiolas,
com os animais a observá-los".
Ambos os esquemas fazem parte de
uma agenda geral chamada "Desenvolvimento Sustentável". Se você não se
lembrar de mais nada, lembre-se dessas palavras. Desenvolvimento
sustentável. E lembre-se que o Desenvolvimento Sustentável é seu
inimigo.
O que é isso? Imagine uma América na qual um "princípio
diretor" específico é criado para decidir a conduta social apropriada
para cada cidadão. Esse princípio seria usado para ponderar tudo o que
você come, o que você veste, o tipo de casa em que você mora, a maneira
como você trabalha, como descarta o lixo, o número de filhos que pode
ter, até mesmo suas decisões sobre educação e emprego. Esse "princípio
dominante" é o desenvolvimento sustentável.
O objetivo do
Desenvolvimento Sustentável é transformar o mundo em um tipo de
governança feudal, tornando a NATUREZA o princípio central de
organização de nossa economia e sociedade.
É isso que defende a
política de Desenvolvimento Sustentável: "A natureza tem um conjunto
integral de valores diferentes (cultural, espiritual e material), onde
os seres humanos são uma vertente na teia da natureza, e todas as
criaturas vivas são consideradas iguais. Portanto, o caminho natural é o
caminho certo, e as atividades humanas devem ser moldadas ao longo dos
ritmos da natureza". Esta citação vem do Tratado de Biodiversidade da
ONU.
Uma agenda internacional foi posta em marcha, começando com
os tratados e acordos das Nações Unidas. Essa agenda está agora se
encaminhando para as políticas federais, estaduais e municipais. Agora é
a política oficial do governo dos Estados Unidos, e todas as cidades,
pequenas cidades e pequenos burgueses deste país estão trabalhando em
planos para implementá-lo. Não há exceções.
Onde quer que você
viva, há uma média de 10 a 18 Organizações Não-Governamentais (ONGs)
trabalhando diretamente com seus vereadores e conselheiros eleitos em
planos para sua comunidade, para determinar:
• Como sua propriedade será usada;
• Como os negócios podem operar na comunidade (na verdade, quais empresas teriam permissão de operar);
• O tipo de habitação que pode ser construído;
• Onde as estradas podem ou não ser construídas;
• Como a comida deve ser cultivada;
• Como o trabalho deve ser realizado e como seus filhos devem ser educados.
O plano é mudar seu modo de vida para se encaixar na nova sociedade
global. De acordo com as políticas de Desenvolvimento Sustentável, ar
condicionado, alimentos pré-prontos, habitação unifamiliar e carros
estão entre os produtos, habitats e meios de transporte que já foram
determinados como "insustentáveis".
Acrescente a eles, pistas de
esqui, pastoreio de gado, campos arados, exploração madeireira, represas
e reservatórios, e construção de linhas de energia, conforme descrito
no Tratado de Biodiversidade da ONU (também um produto da Cúpula da
Terra) e você pode ter uma visão completa da América sob o
desenvolvimento sustentável.
Em toda esta nação, as pessoas já
estão sofrendo com as políticas de desenvolvimento sustentável, pois
estão perdendo suas casas, seus empregos e, em alguns casos, comunidades
inteiras, sob essa transformação dolorosa de nossa sociedade em nome da
aldeia global.
Nunca houve um único voto no Congresso para criar
o Desenvolvimento Sustentável. Tudo é feito através da redação
inteligentemente adaptada de programas e orçamentos existentes, usando
os tratados da ONU como diretrizes. Está tudo camuflado sorrateiramente.
O desenvolvimento sustentável é um direito contra a propriedade, contra
o livre comércio, contra a liberdade individual, contra a soberania
nacional e fronteiras nacionais, contra a cultura ocidental. Não pode
haver esperança de se viver em uma nação de governo limitado em
companhia do Desenvolvimento Sustentável como política oficial do
governo, porque os dois são diametralmente opostos.
Os americanos
nunca concederiam sua liberdade à suástica, nem a foice e martelo, mas a
dobrariam em um cobertor verde para proteger o meio ambiente, e
jogaríamos tudo no fogo, como em uma antiquada queima de livros.
Isso é sobre o totalitarismo. Trata-se de controlar todos os aspectos de
nossas vidas com decisões tomadas por comitês não eleitos que se
tornarão mais poderosos e mais opressivos a cada dia que passa e a cada
novo regulamento proposto por grupos de interesses particulares
recém-empoderados.
• Desenvolvimento Sustentável é contra a ciência.
• É contra o conhecimento.
• É desumano.
• É o credo do selvagem insensato, que utiliza força bruta em vez de pensamento racional.
E se não aprendermos sobre o seu mal agora, se não dermos atenção ao
aviso, se não tirá-lo de todos os níveis da política governamental por
suas raízes mais profundas, então a vida americana, de fato a existência
humana, como a conhecemos, entrará em uma nova era negra de dor e
miséria, diferente de qualquer outra que já tenha sido experimentada
pela humanidade.
Há uma maneira certeira de impedir o
desenvolvimento sustentável e o movimento globalista. Eu digo a todos
que encontro todos os dias da minha vida. Eu digo a você agora. Tire os
Estados Unidos das Nações Unidas.
[*] Tom DeWeese. "The Dark Side of Globalism". The Virginia Land Rights Coalition, 22 de Janeiro de 2004.
extraídadepuggina.org