Jornalista Andrade Junior

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

Escassez de coesão social, overdose de divisionismo

 Alex Pipkin 


Basta sair de quaisquer posições de isolamento, em especial, do aprisionamento nas próprias cavernas mentais da “opressão e da marginalização das minorias identitárias”, para sentir na pele a cada vez mais presente escassez dos reais valores democráticos liberais, das liberdades e do respeito às diferenças e à verdadeira dignidade humana.

Com a aproximação de eleições, então, a sensação de realismo e de dor é a mesma daqueles operados, em que os tecidos lesionados, inchados, comunicam-se com o cérebro, em função das mudanças de temperatura.

Evidente que eu não acredito nesse engodo verde-amarelo de “democracia” e do triunfo iluminado da “diversidade e inclusão”. É suficiente sair às ruas.

Apesar das empoladas narrativas de homens trajados de toga preta, de políticos e/ou de artistas rubros, que possuem a segunda pele coletivista e/ou daqueles que denigrem a língua portuguesa, utilizando-se dos manjados chavões de “democracia, Estado de Direito, igualdade, justiça social” e por aí afora, é evidente que vivemos numa genuína autocracia cleptomaníaca e na flagrante ditadura ideológica esquerdista. Tais benevolentes da ideologia do fracasso rezam, diariamente, para o ainda maior agigantamento do Estado sobre nossas vidas, sejam públicas ou privadas.

Inexistem democracia e factuais oportunidades para todos quando claramente não há a efetiva companhia da coesão social. O que se escuta e se enxerga a olhos nus é a velha e manjada estratégia da “deselite tupiniquim” de dividir para seduzir e dominar os “comuns”. A regra e o objetivo de coletivistas, declarados e/ou enrustidos, são claros: poder e mais poder, por meio da repetida e diversas vezes comprovada falácia da capacidade estatal de prover o desenvolvimento e o bem comum. A batalha é ideológica, entre a ditadura do Estado e o progresso e o desenvolvimento individual e geral, através das liberdades individuais – reais – e econômicas.

Não há tolerância e concessão de um milímetro sequer para quaisquer vozes dissonantes da ditadura do pensamento esquerdizante, coletivista, sejam essas liberais e/ou conservadoras. Tudo aquilo que vai de encontro aos discursos ideológicos da “igualdade e da defesa de grupos identitários” é rechaçado como sendo autoritário, fascista, antidemocrático, reacionário, entre outras rotundas mentiras escrachadas. Ninguém pode pensar fora da caixa vermelha, mais ainda de maneira diferente dos semideuses da superioridade intelectual e moral rubra.

A pergunta que já vem com a resposta implícita é: como pode haver democracia e diversidade e inclusão se não há nada que possa ser distinto dos conceitos e ideias – equivocadas – das narrativas e falácias coletivistas?

Como poderá reinar a vital e democrática coesão social se tudo aquilo que se desalinha com o pensamento coletivista deve ser eliminado e banido do mapa?

O embuste – e o iceberg – da defesa dos grupos minoritários e da diversidade e inclusão ficaram transparentes com o declarado desejo antissemita de ruidosos coletivistas, apoiadores de terroristas do Hamas, contra o “opressor Estado de Israel”. Claro, este último como aquele que conspira contra o mundo, oprimindo, e que, portanto, deve ser suprimido do mapa.

Os mentirosos contumazes, com suas narrativas e discursos bondosos, derramando hipocrisias entre os dentes, dizem defender minorias identitárias – desnecessário especificar. Contudo, nitidamente, seus tetos são feitos de vidro e cristal, pois, uma vez que “as coisas” não estiverem em conformidade com o “pensamento” de suas várias tribos sectárias esquerdistas, tudo e todos devem ser eliminados.

O discurso bastardo da diversidade e inclusão, que incute nas frágeis e idealistas mentes juvenis a ideia da opressão econômica, e aquela baseada em raça, gênero, e outros fatores identitários, doutrina e alimenta a divisão social e o tribalismo, impedindo o pensamento crítico individual, a formação de laços comunitários e a saudável cooperação social.

Os bondosos coletivistas de “mentes abertas” são os legítimos promotores do fanático divisionismo e do conflito social, destruidores da crucial coesão social. São esses das “mentes abertas” aqueles que estimulam os mancebos a se tornarem prisioneiros de suas próprias mentes entupidas do veneno das “ideias fixas” sobre opressão e injustiças sociais. Estas, ao cabo, entorpecem a psique juvenil, potencializando o fechamento de suas mentes. Eles o fazem com a injeção de doses cavalares de dissonância cognitiva e utopismo, a fim de deixá-los propensos a não se abrirem para as enormes possibilidades de progresso individual existentes na vida vivida, trivialmente como essa é.

Que democracia e defesa de grupos minoritários, que nada! Engodo! São esses coletivistas das “mentes abertas”, obcecados pela ideologia do fracasso, os grandes responsáveis pela tragédia da autocracia e do divisionismo social da terra do pau Brasil, que emperram a formação da imperiosa coesão social e, portanto, do pragmatismo dos reais valores democráticos liberais. Tragédia, dantesca e anunciada.







PUBLICADAEMhttps://www.institutoliberal.org.br/blog/economia/escassez-de-coesao-social-overdose-divisionismo/

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