Roberto Rachewsky
Não é corporativismo. É questão fechada em torno de um projeto de poder nutrido por uma ideologia totalitária, nefasta, que usa conceitos bonitos para disfarçar sua real natureza, a corrupção da verdade, da linguagem, da moral, do caráter, da mente e da lógica que servem ao florescimento e prosperidade individual.
Corporativismo é camaradagem, é o esforço coletivo para angariar ganhos imerecidos. O que está acontecendo entre os poderosos não é, meramente, este tipo de abuso, é o próprio exercício do mal. O uso da força iniciado contra pessoas de bem, inocentes que querem apenas se expressar livremente, de acordo com suas próprias crenças, com seu próprio julgamento dos fatos, o que caracteriza as sociedades civilizadas.
Estamos assistindo a perversidade de um punhado de homens e mulheres que não têm vergonha de praticar atos arbitrários, tirânicos, violando os direitos individuais que deveriam proteger, sem impedimentos, sem limites. O Brasil descambou para a anarquia. As instituições tiveram suas funções deturpadas para servirem o projeto de poder de um grupo político partidário que se opõe ao sistema Republicano Constitucional, ao Estado de Direito, à liberdade individual, à propriedade privada e ao livre-mercado.
Esse é o X da questão. O sistema faliu. Os pesos e contrapesos desabaram sobre a cabeça dos cidadãos. Vivemos tempos sombrios onde homens cultos optam pela irracionalidade. Quando a razão é suprimida, vivemos sob o domínio da barbárie.
Quando isso acontecesse, perdem todos os manés. Perdemos nós. Porém, mais cedo ou mais tarde, perdem eles também.
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