por Roberto Motta - Engenheiro Civil
Muita gente boa ainda acha que “essa história de esquerda e direita” é uma bobagem.
“Basta os 2 lados sentarem e conversarem”, dizem alguns, como se fosse um debate acadêmico.
Eu também já pensei assim.
Sabe o que mudou minha cabeça?
A realidade da segurança pública brasileira.
Descobri que há décadas nosso sistema de justiça criminal vem sendo destruído.
O cidadão está cada vez mais indefeso, a polícia mais acuada, a justiça mais aparelhada e os criminosos cada vez mais protegidos, organizados e ousados.
Tudo isso é resultado do trabalho incansável de ativistas e políticos de esquerda, em todas as esferas da sociedade – das escolas infantis às faculdades de Direito, das ONGs de “Direitos Humanos” aos “coletivos” que atacam a polícia e constroem “memoriais” para bandidos mortos, das novelas que humanizam e glorificam traficantes ao noticiário que ataca a polícia diariamente.
Nada explica melhor o que está acontecendo do que o caso do assassino sádico de Goiás.
Percebam: não importa a monstruosidade do crime.
Não importa quantos crimes tenham sido cometidos.
Não importam as vítimas.
No Brasil, o criminoso SEMPRE será solto e terá uma nova chance de assaltar, estuprar ou matar.
O maníaco de Goiás já foi defendido na TV e em várias publicações de esquerda como “uma pessoa cheia de chagas”, que precisa ser acolhida, jamais punida.
São exatamente essas as ideias que prevalecem na justiça criminal brasileira – nas leis, nas decisões judiciais e, cada vez mais, no medo permanente que o brasileiro tem de ser vítima de um crime violento.
Tudo isso está acontecendo na frente dos nossos olhos.
Tudo isso é o projeto central da esquerda.
Nos últimos 20 anos morreram assassinados mais de UM MILHÃO de brasileiros. Apenas 8% desses assassinos foram punidos.
Acontecem no Brasil mais de DOIS MILHÕES de assaltos por ano. São QUATRO ASSALTOS POR MINUTO.
Enquanto você lia esse texto, quatro pessoas foram assaltadas.
Apenas 2% desses assaltantes serão, um dia, punidos.
No Brasil impera a absoluta impunidade.
Nada disso é por acaso.
Os criminosos brasileiros são tratados com leniência e permissividade desconhecidas nas democracias ocidentais.
Em qualquer uma delas, o maníaco assassino já teria sido condenado à morte ou à prisão perpétua.
Aqui, não importa o que faça, em breve ele estará de volta às ruas.
O legado de destruição intelectual e moral deixado pelos governos de esquerda no Brasil chegou até a linguagem usada pela justiça.
Foi durante esses governos que se decidiu tratar criminosos presos – inclusive aqueles mais perversos e perigosos – pelo fofo termo “pessoas privadas de liberdade”.
Antigamente, eram “presos” mesmo.
Depois viraram “detentos”.
Em um certo momento, passaram a ser chamados de “apenados”.
Depois viraram “reeducandos”.
E, finalmente, “pessoas privadas de liberdade”.
Acreditem: esse ainda é o termo oficial usado hoje.
Não acreditam? Basta dar um pulo no site do Departamento Penitenciário Nacional, o Depen [1].
Um país que chama assim os criminosos presos, não acredita que eles mereçam qualquer punição.
Uma sociedade que não consegue condenar moralmente seus criminosos jamais conseguirá condená-los judicialmente.
Tudo isso é resultado da destruição da segurança pública brasileira pelo ativismo desenfreado de esquerda.
Muita gente boa ainda acha que “essa história de esquerda e direita” é uma bobagem.
Isso é um equívoco grave.
Só conseguiremos de volta paz e segurança enfrentando e eliminando a ideologia que dominou o sistema de justiça criminal.
Essa ideologia tem vários nomes: comunismo, socialismo, progressismo.
A ideologia que garante a traficantes, estupradores e assassinos o direito de continuar destruindo nossas vidas é a ideologia de esquerda.
E, a isso, ninguém pode ficar indiferente.
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