Cristyan Costa, Revista Oeste
A velha imprensa vem perdendo força conforme o tempo passa. Em maio deste ano, 10 dos principais jornais brasileiros registraram queda de 12% em circulação impressa. Foram 384.498 exemplares diários no mês passado frente a 437.969 em dezembro de 2020. Os dados são do Instituto Verificador de Comunicação (IVC).
Líder em tiragem de papel no Brasil, O Estado de S. Paulo tem média de 76.416 exemplares por dia — o veículo publicou uma reportagem celebrando a iniciativa. O Super Notícia, que liderava a tiragem impressa desde pelo menos 2015, caiu para 3º no ranking. Estadão e Globo, apesar de encabeçarem a lista, registraram quedas de 4,9% e 6,9%.
LEVANTAMENTO DO IVC
Veja a queda, em porcentagem, da tiragem das publicações, entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021:
1) Estadão: -4,9%;
2) Globo: -6,9%
3) Super Notícia: -28,9%
4) Folha: -8,7%
5) Zero Hora: -9,6%
6) Valor: -6,5%
7) Correio: -10,9%
8) O Estado de Minas: -8,4%
9) A Tarde: -8,3%
10) O Povo: -0,1%
O TOMBO DA VELHA MÍDIA
Dagomir Marquezi, colunista da Revista Oeste, observou em artigo que os meios de comunicação estão encolhendo: “Não só por razões ideológicas […] Desde a posse de Jair Bolsonaro, essa velha mídia age de maneira aparentemente irracional. Quanto mais público perde, mais parece se fechar em guetos ideológicos, em vez de tentar ampliar seu mercado. Em 2014 (meros sete anos atrás), a revista Veja tinha uma tiragem semanal de quase 1,2 milhão de exemplares. Hoje, tem cerca de 260 mil. A revista Época, da editora Globo, lançava 380 mil exemplares. Hoje, esse número se resumiu a menos de 90 mil.”
PUBLICADAEMhttp://rota2014.blogspot.com/2021/06/nos-cinco-primeiros-meses-do-ano-cai.html
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