Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Enquanto brasileiros cobram um País mais justo com o corte de regalias e penduricalhos do serviço público, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, prega uma reforma administrativa tabajara, que não corta privilégio e só terá efeitos práticos no futuro. Segundo dados da Câmara, serão gastos R$358 milhões este ano apenas com auxílio-moradia, assistência médica e odontológica e outros benefícios tidos como “obrigatórios”.
Os “benefícios obrigatórios aos servidores” já tiveram os recursos empenhados e devem custar R$218 milhões até o final do ano.
No caso da “assistência médica e odontológica”, os gastos previstos na Câmara são da ordem de R$116,1 milhões. Sem chance de diminuir.
Cada deputado recebe R$33,7 mil e cota de cerca de R$45 mil mensais para gastar como quiser. Além disso, mais R$4,2 mil de auxílio-moradia Parlamentares, servidores e “convidados” gastaram R$13,6 milhões em passagens aéreas. Sem pandemia, o total seria de R$78,8 milhões.
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