Jornalista Andrade Junior

sábado, 21 de dezembro de 2019

O lado podre do STJ

JOSÉ NÊUMANNE PINTO

O ex-ministro Gilson Dipp, advogado do bandido socialista metido a herói Ricardo Coutinho, ex-governador da Paraíba, conseguiu façanha de entrar e sair com habeas corpus no STJ com objetivo de ser julgado na vigência do recesso parlamentar. O objetivo era aproveitar plantão do presidente, João Noronha, para soltar o facínora. Mas este ficou incomodado com denúncia de O Antagonista de que seus filhos são advogados de Coriolano, irmão do ex-petista, e preferiu dar-se por suspeito, uma raridade em nossas altas "cortes". E, nojenta manobra que incluiu considerar ausentes as ministras presentes Nancy Aldrighi e Maria Thereza de Assis Moura, o HC caiu nas mãos de Napoleão Maia, que absolveu o corrupto uma semana antes de ele deixar o governo num processo no TSE. Há juízes na Paraíba, mas em Brasília nem sempre.

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