Deu no Correio Braziliense(Agência Estado)
O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (DEM-AP), diz que não está trabalhando por uma proposta que permita sua reeleição no Senado, mas afirmou estar à “disposição” caso algum colega queira se movimentar em prol disso. “Se alguém quiser trabalhar. A gente não pode atrapalhar as pessoas. Se Deus continuar me dando saúde, se eu continuar tendo uma postura que seja compatível com o que a maioria compreende que é o certo, naturalmente se alguém levantar essa possibilidade, eu vou estar à disposição. Mas eu ir atrás não vou atrás não, já cheguei muito longe”, disse o senador.
A Constituição proíbe que presidentes da Câmara e do Senado sejam reconduzidos ao posto na mesma legislatura. Para alterar esse quadro, o Congresso precisa aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) e, ainda, alterar o regimento das duas Casas.
CONSULTAS – Alcolumbre tem feito consultas a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para saber se a mudança, caso aprovada, poderia valer apenas para o Senado. Nesta sexta, ele frisou que não estava falando da Câmara. “Eu estou falando do Senado, não me envolve com Câmara que eu tenho nada a ver”, disse Alcolumbre, que afirmou ainda receber acenos de apoio por parte dos colegas.
Questionado se o apoio viria até mesmo do MDB, Alcolumbre respondeu “todos”, mas rejeitou a ideia de que estaria mais ligado ao grupo do senador Renan Calheiros (MDB-AL). “Não estou Renan não. O Renan é senador da República, grande senador, sempre teve papel importante no Senado, e é do partido da maior bancada. O presidente da Casa tem que construir pontes”, disse.
Alcolumbre ainda lembrou que o líder do governo no Senado (Fernando Bezerra Coelho) e no Congresso (Eduardo Gomes) são do MDB, o que, para ele, apontaria para uma relação próxima do presidente Jair Bolsonaro com a sigla. “Acho que quem está próximo do MDB é o Bolsonaro, não sou eu”, comentou Alcolumbre.
LAVA TOGA – O presidente do Senado também disse que em 2020 manterá a postura adotada neste ano de não dar abertura ou apoio a movimentos de senadores que buscam o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), ou a chamada CPI da Lava Toga.
“É a mesma postura adotada em 2019, vamos trabalhar pelo Brasil, isso não vai ajudar o Brasil”, disse.
EXTRAÍADETRIBUNADAINTERNET
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