Cézar Feitoza, O Antagonista
Esses repasses foram revelados por O Antagonista em 2016. A G4 Entretenimento, da qual Lulinha é um dos sócios, teria prestado serviço em quatro projetos para o Instituto Lula. O valor total pago foi de R$ 1,3 milhão, entre 2013 e 2014.
No entanto, o relatório da PF mostra que uma empresa chamada GKR fez os mesmos serviços pelos quais a G4 havia sido contratada.
“Esse quadro, aliado a outras constatações do RPJ 189/19, apontariam, portanto, que a G4 poderia ter funcionado como uma intermediária financeira na prestação de serviços contratadas pelo Instituto Lula, com indícios de superfaturamento, os quais teriam sido efetivados pela GKR de RAFAEL LEITE e outros subcontratados.”
Outra empresa contratada pelo Instituto Lula foi a FlexBR. O enteado de Lula, Marcos Claudio Lula da Silva, é um dos sócios dela.
Segundo o relatório, a FlexBR recebeu cerca de R$ 106 mil para prestar serviços de digitalização de imagens. No entanto, a PF encontrou, em arquivos apreendidos no Instituto Lula, planilhas que indicariam o pagamento de R$ 435 mil à empresa.
Apesar dos indícios de superfaturamento, a PF decidiu não indiciar os parentes de Lula porque seria necessário mais tempo para investigar se houve prática de crime.
“Portanto, apesar de alguma suspeita de que os serviços prestados pela G4 e FLEXBR possam ter sido superfaturados, detidamente não é possível afirmar isso sem a realização de perícia pormenorizada acerca de todos os aspectos dos trabalhos realizados, seu volume, complexidade e tempo requeridos.”
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