JORNAL DA CIDADE
Em seu mais recente depoimento, perante o juiz Luiz Antonio Bonat, na 13a Vara Federal Criminal de Curitiba, o ex-diretor de serviços da Petrobras, Renato Duque, fez uma revelação aterrorizante, que denota o grau de promiscuidade da corrupção que atingiu a empresa durante as gestões do PT.
O então tesoureiro João Vaccari Neto instituiu a ‘recompensa’, oferecida para aqueles que prestaram serviço sujo ao partido, mas não estavam no ‘bolo’ da divisão da propina.
Duque recebeu R$ 1,5 milhão como ‘recompensa’ por não ter “emperrado” os contratos envolvendo a Torre de Pituba, sede da Petrobras em Salvador, superfaturada em cerca de R$ 1 bilhão.
Veja o que disse o ex-diretor da Petrobras sobre esse episódio:
“Quando a diretoria aprova a locação, conversando novamente com o Vaccari, ele me disse que não achava justo, razoável, que eu não levasse nenhuma vantagem no negócio”, disse Duque.
E complementou com a revelação:
“Ele (Vaccari) falou: ‘Olha, eu não acho justo, porque você sempre ajudou o partido, você não fez com que o processo emperrasse’. Eu aceitei, falei: ‘Aceito, você está querendo me oferecer um milhão e meio, dinheiro que iria pro PT, eu aceito’.”
Sem dúvida, uma gorda recompensa.
Isso é o PT.
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