A Revista Veja caminha para o rompimento com o pseudo jornalista Glenn Greenwald.
O primeiro aviso foi dado neste sábado (20) através de um artigo publicado na coluna do jornalista Ricardo Noblat.
A impressão, segundo o artigo, é que o Intercept está “na banguela: em cima da Lava Jato sem foco, sem rumo, sem freios”.
E prossegue:
“Condutor deste enredo, Greenwald segue afirmando que o calhamaço obtido será divulgado ‘por completo’. Sem fixar dead-line, para usar a clássica expressão, corriqueira nas redações do Jornal do Brasil e da Veja, por onde passei. Portanto, sem ano, sem mês, nem dia, nem hora para o ponto final. Neste descompromisso com o tempo e hierarquia das informações (como ensinava em seus livros e no dia-a-dia no JB, o jornalista Juarez Bahia, seis vezes premiado com o Esso) provavelmente está a raiz do vale-tudo desta semana, principalmente em notícias supérfluas, como da viagem de Dallagnol à Fortaleza, para dar palestra sobre combate à corrupção.”
“Diante do que li, vi e ouvi, esta semana, (a corrupção em si e seus responsáveis deixados de lado) fica a alarmante impressão de que o carro do Intercept começa a trafegar ‘na banguela’. Parece o caminhão-tanque de ‘Encurralado’ (Duel, 71), o filme de Spielberg, que virou uma das mais cultuadas realizações da história do cinema.Relembro: Em uma estrada quase deserta, com muitas retas e margeada por altas montanhas, um homem (Dennis Weawer) dirige tranquilo seu Plymouth vermelho, até dar de cara com o caminhão-tanque enferrujado, cujo rosto do motorista nunca aparece. Ele ultrapassa o veículo, e aí começa o pesadelo.”
E conclui:
“O público espera que ‘algo fora do comum aconteça, mas nada acontece’, até o terrivelmente dramático fim do filme. Que não conto, mas recomendo, até como entretenimento infinitamente mais interessante que o calhau do Intercept, até aqui.”
Moro tem razão: "Um balão vazio cheio de nada"
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