Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Dilma financia ditadura anticristã com nosso dinheiro Escrito por Thiago Cortês

É uma afronta a todos os evangélicos e católicos brasileiros que nunca quiseram se tornar patrocinadores de sanguinários ditadores ateus.
 Nunca ouvi ou li qualquer crítica de Ariovaldo Ramos sobre o regime cubano.
A presidente Dilma Roussef está investindo o nosso dinheiro em uma ditadura que prende cristãos, ataca igrejas, impede a evangelização e a livre circulação de missionários.
Dilma esteve na ilha presídio dos irmãos Castro para inaugurar o grandioso Porto de Mariel. O governo brasileiro investiu U$ 682 milhões na construção do porto de Cuba. Nenhum porto brasileiro jamais recebeu tamanho investimento. 
O governo federal também tem injetado dinheiro na ditadura através do programa Mais Médicos. Quase nada fica com os médicos cubanos e quase tudo vai para os Irmãos Castro. 
O pagamento nos primeiros seis meses de convênio do Mais Médicos é de U$ 511 milhões. Ou seja, 2014 ainda nem começou, e Dilma Roussef já garantiu mais de 1 bilhão de dólares para a ditadura que antes era sustentada pelos investimentos da União Soviética.
Enquanto estiver no poder, a esquerda brasileira fará o possível para ajudar o decadente regime ditatorial cubano a sobreviver. Talvez você ainda não tenha percebido, mas o dinheiro que vai para Cuba sai do seu bolso, e não do bolso de Dilma, Lula ou Gilberto Carvalho.
Toda essa dinheirama sai do bolso dos brasileiros que pagam impostos. É o dinheiro que está no Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), não para ser utilizado no desenvolvimento do nosso País, mas na ajuda à uma ditadura que persegue e executa discordantes.
Além de perseguir dissidentes políticos, a ditadura cubana impõe restrições graves e desumanas aos cristãos que lá vivem. Recentemente, a comunidade cristã cubana sofreu uma nova onda de repressão, com prisões em massa e atos de violência orquestrados.
Os líderes evangélicos cubanos recentemente publicaram uma carta aberta conjunta questionando a repressão que os cristãos têm sofrido na ilha e pedindo ajuda internacional. 
Desde que Raul Castro assumiu o poder, as organizações missionárias registraram mais de 100 violações da liberdade religiosa na ilha. Os líderes do Movimento Apostólico em Cuba tiveram sua principal igreja destruída por ordem do governo no ano passado. 
O reverendo Omar Perez e sua família sofreram uma perseguição cruel na ilha desde que o líder evangélico passou a expandir sua obra missionária em Cuba. A propriedade da igreja foi confiscada e o reverendo foi intimado a depor no tribunal.
Desde então Omar e sua família têm sido alvos de perseguição sistemática, incluindo “atos de repúdio” que contam com a participação de multidões violentas nas cercanias de sua residência. Tudo isso, é claro, é orquestrado pelos agentes de segurança dos Irmãos Castro.
Os evangélicos que lá vivem relataram aos missionários que sofrem com detenções arbitrárias, assédio constante dos agentes de segurança do Estado e restrições financeiras severas.
Os cristãos cubanos sofreram uma forte onda de repressão quando da visita do então Papa Bento XVI à ilha caribenha. Na época o regime cubano prendeu centenas de evangélicos e católicos que poderiam se manifestar durante a visita do pontífice.
Ditadura assassina
A ditadura cubana já praticou centenas de execuções de cidadãos que discordam da ideologia comunista. É um fato vergonhoso que fez até com que um comunista notório como o escritor José Saramago retirasse seu apoio ao governo cubano nos idos do anos 2000.

Em 2003 Fidel Castro ordenou a execução sumária de quatro cidadãos cubanos acusados de tentar sabotar a ditadura. Eles foram mortos sem direito a julgamento ou defesa.
O governo federal está investindo em uma ditadura anticristã o dinheiro captado via impostos no Brasil, ou seja, o nosso dinheiro. É uma afronta a todos os evangélicos e católicos brasileiros que nunca quiseram se tornar patrocinadores de sanguinários ditadores ateus.
É necessário que a Bancada Evangélica no Congresso Nacional leve esses questionamentos adiante, pois tenho certeza de que os cristãos brasileiros não autorizaram que seu dinheiro seja utilizado no financiamento de um regime estrangeiro anticristão.
O silêncio da esquerda evangélica
Tão terrível quanto a atitude do governo Dilma de investir nosso dinheiro em uma ditadura que persegue, censura e aprisiona cristãos é o silencio indulgente de personalidades evangélicas diante do matadouro de liberdades que é o regime cubano.

O pastor Ariovaldo Ramos não perde a chance de usar qualquer turbulência social no Brasil para fazer jorrar rios de absurdos contra policiais da Tropa de Choque, políticos conservadores e líderes evangélicos que se opõem ao comunismo (que seus artigos convertem em estereótipos).
Os artigos explosivos do pastor – como este no qual delira sobre evangélicos avançando contra a Polícia – dão a impressão de que vivemos sob um regime autoritário e que os policiais, os conservadores e os evangélicos anticomunistas são todos fascistas enrustidos.
A verdade é que Ariovaldo tem assegurado, no Brasil, o direito de publicar todas essas bobagens sem sofrer qualquer tipo de perseguição estatal. Os irmãos cubanos jamais poderiam criticar diretamente o a ditadura dos Castro sem sofrer sérios riscos.
Nunca ouvi ou li qualquer crítica de Ariovaldo sobre o regime cubano, mais especificamente sobre a perseguição imposta a pessoas que querem apenas o direito de professar sua fé e dizer o que pensam – como o próprio Ariovaldo pode fazer no Brasil.
É uma vergonha, e espero que o pastor Ariovaldo se corrija. Não porque estou pedindo, mas por amor à igreja perseguida.

Thiago Cortês é sociólogo e jornalista.

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