Por Leandro Mazzine
Chegaram às mãos dos principais governantes do País os resultados de
uma pesquisa encomendada a um instituto por uma grande emissora sobre a
predisposição do brasileiro para efetivar protestos durante a Copa do
Mundo. E o resultado foi alarmante: sim, há grande possibilidade de o
povo voltar às ruas.
A sondagem indica que há grandes chances de ocorrerem manifestações no
Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Porto
Alegre e Recife – algumas das sedes, a exemplo do cenário de Junho
passado, quando uma multidão sem líder, sem cara, de todas as idades e
movida por reclamações distintas foi para as praças e avenidas,
assustando a PM e cercando governantes. ...
Os resultados da pesquisa foram entregues, em especial, para o gabinete
da presidente Dilma Rousseff, e para os governadores Sérgio Cabral
(PMDB), do Rio, e Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, as
cidades-vitrines para os protestos. O que vão fazer para evitar, ou
minorar os efeitos da possível convulsão social, ainda é um mistério. A
própria emissora estuda como realizar a cobertura jornalística na
eventualidade destes protestos, para não ser alvo de ataques, como da
última vez.
Procuradas durante toda a sexta, as assessorias do instituto de pesquisa e da emissora resolveram não responder.
Domingo passado, a Coluna publicou que a presidente Dilma está
preocupada com o possível retorno das manifestações nas ruas e perto dos
estádios durante a Copa. Ela monitora em especial os chamados
Rolezinhos dos jovens nos shoppings. Por ora, a avaliação é de que é um
movimento sócio-cultural, e não protesto – mas podem se tornar e
crescer, caso tenham infiltração de militantes políticos e Black blocs.
Fonte: Portal UOL
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