Denúncias contra Palocci estão arquivadas
Diferentemente do que aconteceu com os colegas de partido, a suspeita de enriquecimento ilícito do ex-ministro não sensibilizou a sanha punitiva da Justiça
Enquanto parte da cúpula petista começa a cumprir pena após a
condenação no processo do “mensalão”, o ex-ministro Antonio Palocci
corre o risco de sair ileso da suspeita de enriquecimento ilícito. ...
Sem alarde, o Ministério Público de São Paulo pediu, há cerca de dois meses, o arquivamento de uma investigação sobre sonegação de impostos contra o ex-homem forte da economia no primeiro governo Lula. Duas outras investigações contra ele - uma federal e outra estadual - já tinham sido arquivadas por falta de provas.
A suspeita de que o ex-ministro Antônio Palocci teria cometido crimes tributários foi formalizada por um grupo de parlamentares da oposição em 2011, quando ele acabava de voltar ao Palácio do Planalto para assumir a Casa Civil do governo Dilma. Os opositores se basearam em uma reportagem da Folha de S. Paulo segundo a qual ele havia multiplicado por 20 o seu patrimônio entre 2006 e 2010, período em que foi ministro da Fazenda e deputado federal pelo PT.
A reportagem mostrou que a Projeto, empresa de consultoria fundada por Palocci, comprou dois imóveis em São Paulo, no valor total R$ 7,4 milhões de reais. As denúncias deram origem a várias investigações sobre a evolução do patrimônio do ex-ministro, que deixou o governo pouco depois.
Em 2011, a Procuradoria-Geral da República informou o arquivamento de outra denuncia sobre sonegação fiscal e tráfico de influência por falta de provas. Em 2012, a Justiça de São Paulo arquivou outra apuração por suposta lavagem de dinheiro na compra do apartamento.
Segundo o portal G1, existem ainda duas investigações sobre enriquecimento ilícito abertas na Procuradoria da República do Distrito Federal.
Fonte: Carta Capital
Sem alarde, o Ministério Público de São Paulo pediu, há cerca de dois meses, o arquivamento de uma investigação sobre sonegação de impostos contra o ex-homem forte da economia no primeiro governo Lula. Duas outras investigações contra ele - uma federal e outra estadual - já tinham sido arquivadas por falta de provas.
A suspeita de que o ex-ministro Antônio Palocci teria cometido crimes tributários foi formalizada por um grupo de parlamentares da oposição em 2011, quando ele acabava de voltar ao Palácio do Planalto para assumir a Casa Civil do governo Dilma. Os opositores se basearam em uma reportagem da Folha de S. Paulo segundo a qual ele havia multiplicado por 20 o seu patrimônio entre 2006 e 2010, período em que foi ministro da Fazenda e deputado federal pelo PT.
A reportagem mostrou que a Projeto, empresa de consultoria fundada por Palocci, comprou dois imóveis em São Paulo, no valor total R$ 7,4 milhões de reais. As denúncias deram origem a várias investigações sobre a evolução do patrimônio do ex-ministro, que deixou o governo pouco depois.
Em 2011, a Procuradoria-Geral da República informou o arquivamento de outra denuncia sobre sonegação fiscal e tráfico de influência por falta de provas. Em 2012, a Justiça de São Paulo arquivou outra apuração por suposta lavagem de dinheiro na compra do apartamento.
Segundo o portal G1, existem ainda duas investigações sobre enriquecimento ilícito abertas na Procuradoria da República do Distrito Federal.
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