Jornalista Andrade Junior

domingo, 30 de agosto de 2020

Em seus últimos dias à frente do CNJ, Toffoli, ex-advogado do covil do Lula, ignora a crise e converte em dinheiro, em dobro, um terço das férias de juízes

 Jornal da Cidade

Nenhuma preocupação com a crise.

Enquanto o governo luta bravamente para pagar o auxílio emergencial para milhões de trabalhadores desempregados, para a magistratura a crise simplesmente não existe.

Pelo menos, é isso que se depreende diante da atitude do ministro Dias Toffoli, presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que todos os Tribunais Regionais Federais e do Trabalho garantam a seus magistrados a “conversão” em “abono pecuniário” de um terço de suas férias de 60 dias, contado em dobro.

Ou seja, de acordo com a decisão, os magistrados poderão transformar em dinheiro 20 dos 60 dias de suas férias anuais, com o detalhe de que o dinheiro contará em dobro, equivalente a 40 dias.

A adesão promete ser maciça. O que inevitavelmente irá resultar em valores astronômicos.

A decisão de Toffoli simplesmente ignora a crise.

No mínimo uma falta de consideração com milhões de pessoas que estão desempregadas.

Um insulto aos trabalhadores.








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