Roberta Ramos, Revista Oeste
Ricardo Barros também mostrou insatisfação com Ministério Público e afirmou que dedicará mandato a enquadrar instituições
O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR) afirmou, em entrevista à rádio Jovem Pan nesta segunda-feira, 24, que tanto o Judiciário quanto o Ministério Público “estão muito fora da casinha” e que, por isso, dedicará seu mandato a enquadrar as instituições.
“A força-tarefa da Operação Lava Jato desesperadamente quer esconder do procurador-geral da República Augusto Aras os seus métodos”, pontuou o deputado. “Foi excelente o resultado da Lava Jato no combate à corrupção. Não tenho dúvida disso. Mas o combate ao crime foi feito cometendo crimes? É essa a pergunta a qual a sociedade quer resposta”.
O procurador tem até setembro para renovar a operação, mas já declarou que quer fazer uma “correção de rumos” nela, sem “métodos personalistas” ou “caixas-pretas”, o que pode levar a um desmonte da investigação.
Para Barros, a aproximação do presidente Jair Bolsonaro com o centrão foi uma questão de amadurecimento de gestão e uma necessidade, já que o presidencialismo de coalizão é previsto inclusive pela Constituição e, de acordo com o parlamentar, nada tem de “toma lá, da cá”.
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