por Felipe Fiamenghi
"TODO PODER EMANA DO POVO, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, NOS TERMOS DESTA CONSTITUIÇÃO."
Assim o Parágrafo Único do Artigo 1º, define, em nossa Carta Magna, qual é a fonte do poder.
Isso significa, então, que meia dúzia de alienados pode pedir uma Intervenção Militar, quando o Congresso ou o STF os desagrada? NÃO! O Art. 142 NÃO TEM ESSA FUNÇÃO e, como estabelecido pela Lei Complementar 97, somente pode ser provocado por um dos poderes da República. Ou seja, é o poder do povo sendo exercido ATRAVÉS DOS REPRESENTANTES ELEITOS, nos termos da Constituição.
Mas, com certeza, isso significa que o povo pode E DEVE manifestar a sua insatisfação contra os representantes e, inclusive, cobrar os mandados daqueles que foram eleitos utilizando de falsos artifícios.
Não estou falando, aqui, de Maia ou Alcolumbre. Quem votou nesses trastes, votou consciente da porcaria que eram. Não é novidade. Não é surpresa. Falo sobre Alexandre Frota, Andre Janones, Kim Kataguiri, Joice Hasselmann e tantos outros estelionatários eleitorais, que surfaram na onda do presidente e aproveitaram os votos dos seus eleitores para, agora, agirem como oposição.
Chega a ser hilária, pra não dizer bizarra, a noção de democracia da mídia. Para ela, o jornalismo é uma instituição sagrada. Qualquer ataque a um membro desta "seita" é um vilipêndio à democracia. Todo o resto é válido. Pode achincalhar o Presidente, fazer piada com estupro de Ministra, escarnecer com a fé da maioria dos brasileiros... Mas apontar a incompetência de um jornalista é pecado mortal. Uma afronta às instituições democráticas.
Há muito, a imprensa brasileira já deixou de ser o 4º poder. Já deixou, inclusive, de gozar de qualquer credibilidade. Reduziu-se somente a um apanhado de folhetins militantes. Material ideológico de quinta categoria, que não se diferencia de um jornaleco da UNE, impresso nos fundos de um Diretório Acadêmico qualquer.
Bolsonaro está fazendo o que foi eleito para fazer. Mais de 57 MILHÕES de brasileiros elegeram a sua plataforma de governo. Estes eleitores têm, portanto, o DIREITO de EXIGIR que o Congresso respeite a VONTADE POPULAR e possibilite a governabilidade.
Não é um atentado à democracia. Ao contrário. A participação popular, espontânea, voluntária e gratuita, é a mais pura forma de representação democrática.
Quem discorda, desconhece o significado da palavra.
"Foda-se!" (PEREIRA, General Augusto Heleno Ribeiro)
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