por Thiago Rachid
Depois de passar o carnaval na Espanha discutindo mudanças na forma de governo do Brasil com autoridades espanholas, Rodrigo Maia aprontou mais uma. Após críticas do Deputado Eduardo Bolsonaro à China por conta do vírus chinês que espalhou-se pelo mundo e o colocou de cabeça pra baixo, autoridades chineses reagiram. O Botafogo da lista da Odebrecht correu para o Twitter e posicionou-se ao lado da China.
A atitude de Rodrigo Maia revela mais uma vez seu perfil de lacaio dos estrangeiros. Rompendo com a tradição que os chefes dos parlamentos têm de defesa dos seus pares, Maia não apenas jogou Eduardo Bolsonaro aos leões, mas em um momento em que o mundo questiona a China, prostrou-se aos pés daqueles que hoje são os algozes da humanidade.
Contraditoriamente, Maia não se manifestou contra as posições de pelo menos dois deputados federais que se posicionaram de forma semelhante ao Dep. Eduardo Bolsonaro. Marcel van Hattem (Novo/RS) e Kim Kataguiri (DEM/SP) não foram alvo de críticas e de pedidos de desculpas do Botafogo em nome da Câmara Federal.
Um agravante à pronta defesa de Rodrigo Maia ao país oriental é que eles ofenderam um deputado federal em sua reação, atribuindo-lhe um “vírus mental”, o que deveria ter provocado a reação de Maia na defesa de um membro da Casa que preside.
Rodrigo Maia envergonhou o Brasil a pretexto de defendê-lo. Se pretendia botar panos quentes, não conseguiu. Ao contrário, incendiou ainda mais o caso. Comportou-se como um cachorrinho submisso e levou à reboque para a embaraçosa situação o nome da Câmara dos Deputados, um dos pilares do Estado brasileiro.
(Texto de Thiago Rachid)
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