por Mario Spadoni Filho - engenheiro e empresário
A sabedoria popular sempre disse que a dose de um remédio não pode ser grande demais, sob risco de matar o paciente.
Estamos caminhando para uma recessão mundial sem precedentes na história.
Isso porque cessando a circulação de pessoas, estamos matando milhões de pequenas empresas, que geram muitos milhões de empregos.
Haverá demissões em massa sem precedentes, e novamente a classe mais desafortunada da população é a que mais sofrerá.
Mas, podemos pensar, é para uma causa necessária, afinal temos uma pandemia acontecendo e que pode matar milhares de pessoas.
Mas qual será o alcance real desta pandemia?
Pelos números atuais podemos prever que em 30 dias teremos cerca de 10 milhões de infectados com cerca de 400.000 mortes.
Depois disso é difícil prever, pois entrarão os efeitos das medidas de contenção, e temos possíveis remédios (não vacinas) que parecem ser promissores e serão rapidamente distribuídos.
Não são números desprezíveis, é realmente uma tragédia. Mas vamos analisar os números abaixo acerca do nº de mortos por outras doenças infecciosas em 2018.
A fonte é a Revista Exame, quem quiser verificar segue o link.
Tuberculose - 1,5 milhão
Hepatite B e C - 1,34 milhão
HIV - 770 mil por complicações da doença
Gripe - 650 mil
Malária - 405 mil
Meningite - 170 mil
Cólera - 143 mil
Raiva - 59 mil
Febre Amarela - 30 mil
Dengue - 25 mil
Total - 5,092 milhões.
Estes são números de 2018.
Ou seja, acontece todos os anos.
São 51 milhões por década.
Porém, o mundo nunca parou por estas doenças.
Só que agora, poderá ser adicionado 400.000 de um surto do coronavírus com um número inimaginável de pessoas por fome e doenças da pobreza devido à imensa recessão que estamos criando.
Já passou da hora de pensarmos se o remédio não irá matar o paciente.
JORNAL DA CIDADE
EXTRAÍDADEROTA2014BLOGSPOT
0 comments:
Postar um comentário