Jornalista Andrade Junior

sexta-feira, 14 de junho de 2019

O crime organizado e a Vaza Jato

JOSÉ NÊUMANNE PINTO

Se a PF tiver a competência que ela disse a Jailton de Carvalho, do Globo, que não tem, o Brasil vai ter um susto maior do que o de domingo, à noite, quando foi informada pelo site The Intercept de que Sérgio Moro, Deltan Dallagnol e os procuradores da Lava Jato trocavam mensagens de Telegram combinando passos da Lava Jato. Em sua coluna no mesmo Globo, Merval Pereira publicou a palavra do especialista em tecnologia de informação Sílvio Meira sobre a possibilidade concreta de uma conspiração dos inimigos da operação, gastando muito tempo, dinheiro e know how para hackear essas mensagens da comunicação. Junte-se a isso o fato de só terem sido hackeados celulares da Justiça e do MPF e nenhum da PF, que está encarregada de oito investigações e já dá sinais de que periga não desvendar os crimes nem processar seus autores.

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