por Miranda Sá
“Não há liberdade se o Poder Judiciário não estiver separado do Legislativo e do Executivo” (Montesquieu)
Condeno a homofobia por questão de princípio filosófico, pelo respeito humano, pela afetividade, o amor e o respeito com pessoas homo afetivas. Reprovo da mesma maneira o STF, por legislar a respeito quebrando o equilíbrio e a harmonia entre os poderes da República.
É inadequada e legislativamente descaracterizada esta condenação se não vier do Congresso. Sem uma Lei, como o juiz irá definir o tênue limite entre o conceito de opinião e o preconceito inconveniente?
Será bem-dito – sem ofensa alguma – que é difícil encontrar-se no próprio Supremo mais de três togados com formação jurídica e capacidade intelectual para distinguir entre a ofensa, a crítica e até uma expressão carinhosa.
De origem nordestina onde as palavras “bichinha”, “bichinho”, “neguinha e “neguinho” são manifestações familiares de meiguice e ternura, que aprendi e uso. E por reflexo cultural pode ser que venha agradecer com tais palavras a quem me atendeu amavelmente numa casa comercial ou repartição pública, e ser mal interpretado.
A desgraçada e seletiva justiça trabalhista criou um monstro sobre as relações de trabalho nas zonas rurais. Pessoas que viviam por tradição ou de favor numa propriedade rural, chácara, sítio ou casa-de-campo, passaram a acionar a justiça pela indução de pelegos sindicais associados a advogados inescrupulosos.
Isto certamente irá ocorrer muitas vezes por incentivo de movimentos, ONGs e organizações arbitrárias, acusando de homofobia por palavras impensadas, cessão cortês de passagem num elevador e até por gestos motivados por tiques nervosos… E haverá sempre um juiz inconsequente para condenar.
Temos constatado que este País, virado pelo avesso no Reino da Pelegagem e com as tatuagens do vitimismo e do politicamente correto gravadas, ainda convive com ladrões, oportunistas, perseguidores, traidores e trapaceiros que se organizam em bandos de ideologia narcopopulista.
Vimos agora mesmo, a convocação de uma greve geral contra a reforma da Previdência, que será a taboa de salvação dos atuais aposentados e pensionistas e reabrirá o palco da economia descortinando o desenvolvimento do País.
Com esta demonstração usual de impatriotismo, a Federação Única do Atraso, sob a hegemonia do PT, tenta pressionar o Congresso por baixo como fazem os lobbies do funcionalismo privilegiado por cima.
Não deu certo. Fracassou; mas, como sempre, a vanguarda do atraso vai judicializar o problema, na pressuposição de que algum juiz aceite este cheque sem fundo que pretende fraudar a riqueza nacional.
Tristemente, é assim que a camarilha lulopetista age para abalar os três poderes da República, consciente de que está no equilíbrio harmônico entre eles a sustentação do Estado de Direito que desejam esfaquear.
O verbete Equilíbrio é um substantivo masculino que indica na Física um sistema de forças que se compensam e se anulam, e, coloquialmente, é usado como balanceamento sem oscilações ou desvios. Fala-se em “pôr os pratos numa balança”. Está na etimologia da palavra.
Registra-se na origem latina, ‘aequilibrium‘ significação igual, por ser uma composição do adjetivo ‘aequus‘, igual, e ‘libra‘, balança. No sentido figurado é austeridade, comedimento, moderação, prudência, etc.
O Brasil está precisando de uma dose cavalar destes sinônimos, para protestar contra a absolvição sob alegação de insanidade do criminoso que esfaqueou um candidato à Presidência da República. Adélio Bispo – O Demente – cursou duas faculdades, filiou-se a um partido político, visitava a Câmara dos Deputados e recebia financiamentos para viajar, hospedar-se e se manifestar politicamente.
Vá ser “insano” assim no Conselho Federal de Medicina…
EXTRAÍDADEBLOGDOMIRANDA
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