Jornal da Cidade
A farsa montada pelo gangster americano travestido de jornalista é absolutamente sem nexo e totalmente sem sentido.
Um importantíssimo depoimento foi publicado no jornal Estadão. Um artigo assinado pelo advogado Luiz Carlos Dias Torres, que patrocinou causas de alguns réus na Lava Jato, desnuda a mirabolante história do gringo picareta.
O advogado inicialmente diz o óbvio, a natural proximidade entre juiz e promotor:
“Quem advoga na área criminal está mais do que acostumado com essa proximidade entre o juiz e o promotor. Ela é até natural. Afinal, ambos trabalham juntos, fazem audiências todos os dias, durante tardes inteiras. Tanto juiz como promotor são funcionários públicos. Normalmente são pessoas que optaram por essas carreiras com ideais de contribuir para um país e um mundo mais justo; que, em muitas vezes, se traduz em punir os culpados.”
Mas, em seguida, atesta a atuação imparcial de Moro:
“Tive a oportunidade de atuar em vários casos da chamada Operação Lava Jato, de casos relativamente comuns até casos mais sensíveis, como o do triplex e o do sítio de Atibaia. Nosso primeiro cliente era uma pessoa ligada a uma das figuras centrais dessa história – o doleiro Alberto Youssef, velho conhecido da Justiça Criminal do Paraná. O Ministério Público Federal denunciou e, nas alegações finais, pediu a condenação do nosso cliente. O Dr. Sérgio Moro, de forma independente e imparcial, absolveu nosso cliente. Depois, representamos um importante executivo da OAS em vários processos.
No caso do triplex, mesmo sem acordo de colaboração firmado com o MPF, o Dr. Sérgio moro reconheceu a contribuição de nosso cliente para o esclarecimento da verdade e aplicou os benefícios da colaboração. O MPF teve de recorrer da decisão.
Mais para frente, foi a vez do processo que versava sobre as obras do Cenpes no RJ. Novamente, o Dr. Sérgio Moro, contrariando os pleitos da acusação, reduziu a pena de nosso cliente ante a sua contribuição para o esclarecimento da verdade, mesmo sem um acordo de colaboração firmado com o MPF. Novamente o MPF teve que recorrer dessa decisão.”
O advogado afirma ainda no artigo que ‘nunca houve comprometimento da imparcialidade’ de Moro e arremata “toda vez que procurei o Dr. Sérgio Moro para despachar, sempre fui recebido com atenção e respeito. Nunca precisei do Telegram do juiz Sérgio Moro para poder falar com ele”
E o desfecho é elucidativo:
"O que ficou muito evidente para mim na conduta do Dr. Sérgio Moro foi sua obsessão pela apuração da verdade."
Portanto, fica evidenciado que o ex-juiz, sempre de maneira imparcial, conversava tanto com a acusação, quanto com a defesa.
Moro era efetivamente um "Magistrado".
EXTRAÍDADEROTA2014BLOGSPOT
0 comments:
Postar um comentário