MARCO ANGELI FULL JORNAL DA CIDADE
Em janeiro de 2019, Jean Willys, ativista gay e deputado eleito pelo PSOL desiste misteriosamente do cargo e declara que vai viver fora do país, por medo de agressões.
O deputado, conhecido por ter participado e ganho o deprimente BBB quinta edição, se baseia principalmente no caso de Marielle -vereadora do PSOL assassinada em 14 de março de 2018 - para justificar sua decisão.
Para a vaga de Willys assume então David Miranda, suplente.
Miranda era até então vereador pelo PSOL, eleito especialmente por defender a causa LGBT, assim como Willys.
Casado com o jornalista Glenn Greenwald há 14 anos, teve uma participação ativa em atos contra o governo norte americano, como a divulgação, em 2013, de documentos secretos dos EUA envolvendo o programa de segurança nacional, o famoso caso Snowden.
Em 2013, transportando documentação secreta e ilegal para o parceiro, foi detido pelo governo britânico.
Greenwald, por sua vez, é um jornalista americano que declarou ter vindo para o Brasil justamente porque o país aceitava união entre homossexuais, ao contrário dos EUA.
É conhecido nos EUA por seus ataques ao país, e pela divulgação de milhares de documentos secretos obtidos ilegalmente da NSA ( National Security Agency) em parceria com Edward Snowden.
Os documentos (que comprometiam a segurança norte americana) acabaram caindo nas mãos da inteligência russa, quando Snowden acabou se refugiando em Moscou, desfecho muito conveniente.
Greenwald utilizava na época Miranda e Poitras (outra jornalista e ativista gay) para transportar ilegalmente milhares de documentos de um país para outro.
Foi com Miranda, Poitras e Jeremy Scahill que Greenwald fundou o site Intercept, que trouxe também para o Brasil.
O site é conhecido - e acusado - de ser colaborador russo numa estratégia para minar a democracia e instituir o socialismo em alguns países do mundo.
No dia 9 de junho, Greenwald divulga no Brasil áudios adulterados de conversas de Sergio Moro.
O objetivo é claro: desestabilizar o governo através de Moro.
No dia 10, um dia depois, Gilmar Mendes, juiz conhecido por sua parcialidade e arrogância, libera para julgamento um pedido de liberdade para o criminoso preso luladasilva.
Baseado justamente na suspeição do juiz Sergio Moro no caso.
O pedido inclui a nulidade também de todos os casos relativos ao criminoso que haviam sido de responsabilidade de Moro.
O processo do sítio de Atibaia, por exemplo, que será a pedra final sobre o túmulo de lula e da esquerda, que sonha com sua liberdade para trazer de volta o atraso, a corrupção e o fisiologismo descarado.
Gilmar Mendes, que admite o uso dos áudios no julgamento (um conceito imoral e inédito) tem em sua lamentável biografia o fato de ter sido colocado na cadeira pelo socialista de araque Fernando Henrique Cardoso em 2002. O que basta.
Como num quebra cabeça infantil e gasto, tudo se encaixa.
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