por Percival Puggina.
• O conservadorismo está à solta, com sua tara furibunda para encarcerar a política, banir a alegria e matar a imaginação.
• ... podem considerar a hipótese de que elas (as redes sociais) nos levem de volta aos calabouços do passado.
• Não dá mais para esconder. O que está em marcha nesta terra é o Festival de Besteiras Reacionárias que Assola o País.
• A turba virtual baba de saudade da repressão política e moral dos anos 1970.
• O conservadorismo pátrio é um lobisomem que uiva em surto.
• No campo da Cultura e da Arte o conservadorismo também uiva. Prega censura, execração, castigo. Prega a ordem dos cemitérios como ideal de vida.
• Quando sente o cheiro de imaginação e prazer, vitupera sobre os "bons costumes sem libido".
• O discurso moralista, além de rabugento e barraqueiro, é mistificador: acredita que a televisão tem o poder satânico de programar o pensamento dos seres humanos.
Não informem ao referido
professor de jornalismo, mas é claro que a TV exerce influência sobre a
opinião pública. Esse é o negócio dela, aliás. Não fosse assim, as
emissoras não viveriam de patrocínios comerciais que apostam alto nessa
possibilidade, ora bolas! Tampouco digam ao inspirado mestre das artes
que não dá para comparar o Davi de Michelangelo ou Leda e o Cisne de
Leonardo da Vinci com desenhos de sacanagem produzidos com traços
infantis para atrair olhares de crianças. E o boicote, sabemos todos, é
filho democrático e sadio da mesma liberdade que ele diz defender.• ... podem considerar a hipótese de que elas (as redes sociais) nos levem de volta aos calabouços do passado.
• Não dá mais para esconder. O que está em marcha nesta terra é o Festival de Besteiras Reacionárias que Assola o País.
• A turba virtual baba de saudade da repressão política e moral dos anos 1970.
• O conservadorismo pátrio é um lobisomem que uiva em surto.
• No campo da Cultura e da Arte o conservadorismo também uiva. Prega censura, execração, castigo. Prega a ordem dos cemitérios como ideal de vida.
• Quando sente o cheiro de imaginação e prazer, vitupera sobre os "bons costumes sem libido".
• O discurso moralista, além de rabugento e barraqueiro, é mistificador: acredita que a televisão tem o poder satânico de programar o pensamento dos seres humanos.
Foi para justificar essas investidas contra a inocência infantil que a Globo, no último dia 8, arrastou para o programa Fantástico todo o peso da emissora e de seus atores para, em nome da diversidade e da liberdade, atacar uma "censura" e defender uma laicidade do Estado que em momento algum estiveram em jogo. A sociedade tem todo o direito de se interrogar sobre por que o fez o Grupo Globo, dado que nenhuma reação teria acontecido se crianças não estivessem sendo atraídas a tão maliciosas arapucas. Para completar o serviço, a empresa praticamente promulgou como plataforma sua a ideologia de gênero que, por motivos óbvios, o Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas estaduais e as Câmaras Municipais erradicaram dos respectivos planos de educação.
A "Vênus platinada" tomou mau caminho. Jogou-se contra a opinião pública em matéria gravíssima.
extraidadepuggina.org
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