Jornalista Andrade Junior

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

DONA REGINA E FERNANDA MONTENEGRO: O QUE ELAS TÊM EM COMUM?

 por Claudia Wild.

 “E as crianças?” No programa ‘Encontro’, da Rede Globo, Dona Regina defendeu o bom senso e a sacralidade da infância contra enaltecimento cínico de performances que glamorizam a pedofilia.

O que tem Fernanda Montenegro em comum com Dona Regina?
Não é novidade para o grande público nacional que figuras públicas do eixo Leblon-Projac-Jardins-Nova Iorque e Paris, apoiam o regime que destruiu as reais chances de desenvolvimento do Brasil e impôs o que há de mais insalubre na América Latina. Neste sentido, a conhecida atriz Arlette Pinheiro Esteves Torres, também chamada de Fernanda Montenegro, trouxe suas pérolas e mostrou sua insatisfação com relação ao “careta” povo brasileiro.
Povo este que não vive na redoma global, que não está na mídia para exaltar ditadores e suas obras. Um povo como você, eu, nossa avó, nossa tia, nossos pais, nosso vizinho e milhões de brasileiros – que assistiram a implantação do mais ousado projeto de poder e manipulação já visto na humanidade. Um povo que quer trabalhar, criar seus filhos, ter seu lazer saudável e poder viver conforme suas tradições familiares; herdadas na simplicidade da vida e daqueles que acreditam em um Deus. Um povo que não vive do delírio, ou de uma utopia barata que perdeu há décadas seu glamour para se tornar a máxima do atraso e do egoísmo – a antítese do que pregam.
Dona Arlette, a badalada atriz de festivais, uma fiel escudeira da escumalha que afundou o Brasil, sua arte, seus conceitos político-ético-morais, sua educação e seu futuro, está inconformada com a atual conjuntura mundial, em que nós – os ex-bovinos acordamos para a realidade e tentamos interpretar como ocorreu a transformação do mundo em um enorme hospício. Dona Arlette está amedrontada com tantos questionamentos e críticas. Dona Arlette quer que seu povo permaneça mudo, aceitando goela abaixo aquilo que criam nos Projacs da vida, nos laboratórios de engenharia sócio-comportamental que são capazes de mudar conceitos, relativizar valores seculares, “desconstruir“ padrões e em suma…Acabar com tudo de bom que conhecemos da bela civilização ocidental, trazendo o novo, a nova sociedade moldada na falta de valores morais e éticos, onde é proibido proibir e o limite é o além do infinito. Onde o Deus-Estado se encarregará de nos proteger e dirimir nossos passos.
Segundo a iluminada global, “há um desserviço a serviço de um poder político estranhamente poderoso. Isto está tendo uma amplidão assustadora para um mundo absurdamente reacionário onde só vale um único conceito. O conceito que traz alternância, no fundo, no fundo, [para eles] deverá ser morto — diz a mãe de Fernanda Torres, ressaltando ser a favor da liberdade mas contra radicalismos: — O careta deve ter o direito de ser careta, de pensar e de querer o que for, mas o fato de distinguir o contrário diante de um fato, de um fenômeno ou de uma postura humana, é amedrontador”.
A decadente Dona Arlette não deve ter gostado nada quando viu Dona Regina, uma senhora do povo, que poderia ser qualquer um de nós, que não suporta mais tanta “desconstrução lacradora“, tanta inversão de valores, tantos crimes, tantos bandidos oficiais e tanta cara de pau em defender o indefensável. Uma brasileira que não tem PhD em Arte Moderna, frequenta vernissage hodierna movida ao cheiro de cânabis, ou sente orgulho em assistir seu país afundar numa pseudodemocracia que prendeu o brasileiro na mais nefasta escravidão, a patética escravidão ideológica, mas, claro, muito bem remunerada para seus altos expoentes como Dona Arlette.
Dona Regina, uma brasileira simples que pensa como o senso comum, que não deve achar graça na miséria ou glorificar favelas, que muito provavelmente não defende bandidos, que quer proteger seus netos – para quem a infância é sagrada, que abomina a liberação de drogas e que também não é obscurantista, reacionária, racista, homofóbica ou fascista. Ela é o povo do Brasil: farto de uma falsa cultura sem arte e sem conteúdo, que atende apenas à superficialidade de imbecis endinheirados que são pagos para destruir a nossa sociedade e depois mudarem-se para o remanso do primeiro mundo.
Dona Arlette é aquela senhora que tapa o nariz para andar e desviar-se dos cem milhões de cadáveres que o comunismo produziu. Uma senhora que nos acusa de atraso enquanto ela mesma parou de respirar há um século. A simples Dona Regina aos setenta anos é o futuro do Brasil, já a Dona Arlette com seus quase noventa anos, é o atraso dele e não pela idade. Ela é a marca evidente da desfaçatez e da hipocrisia a serviço de um sistema nefasto e caquético – que só sobrevive através de boas transfusões de dinheiro, via Lei Rouanet e ainda graças a notória ignorância do povo brasileiro.
Voltando à pergunta: o que tem Dona Arlette em comum com Dona Regina?
Nada! Ademais, a “careta” Dona Regina é adorável e sensata. Já a “progressista” Dona Arlette é uma lástima.

Claudia Wild, articulista, é colaboradora do Mídia Sem Máscara, onde este artigo foi publicado originalmente, e apresenta o programa ‘A Hora de Europa’, na Rádio Vox.










extraídadeavarandablogspot

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