#vamosmudarbrasilia
Para o
presidente do Senado, suspender votações é importante para evitar que o
Congresso vote medidas demagógicas
O Senado
terá duas sessões em agosto apenas, até as eleições de outubro. O presidente do
Senado e do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que isso não pode ser
chamado de recesso branco e sim uma compatibilização entre as atividades do
Legislativo e as eleições. Na prática, o Senado só terá votação nos dias cinco
e seis de agosto. Novas votações só serão convocadas se os líderes entenderem
que é necessário, em agosto. Ao contrário do presidente da Câmara, deputado
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Renan não quis falar em recesso branco. E
argumentou que a suspensão das votações nesse período de campanha eleitoral é
providencial, para evitar que o Legislativo ingresse numa “zona cinzenta e
demagógica”, de aprovar propostas de cunho corporativo e que aumentem os gastos
públicos.
Sempre se
negando em falar em recesso branco, Renan argumentou que as comissões que
quiserem podem se reunir para discutir matérias, embora não havendo votação.
— E temos
uma outra preocupação: é que a necessidade de deliberar em pleno processo
eleitoral pode nos levar para a zona cinzenta de votar matérias que não sejam
do interesse nacional, ou que sejam entendidas por alguns setores como matérias
demagógicas, que apenas dificultarão ainda mais a situação da economia. Isso
(ter votações) poderá não consultar o interesse nacional ou levar o Congresso
para a zona cinzenta da demagogia: de ter que votar uma ou outra matéria para
atender a determinado segmento corporativo. E isso, sem dúvida nenhuma, é que
apressadamente não será bom para o país — disse Renan, acrescentando:
— Não há
recesso branco, porque o Congresso continuará funcionando. Vamos é
compatibilizar o funcionamento do Congresso com a realização das eleições. O
que não haverá é ordem do dia. Vamos ter ordem do dia em 5 e 6. As outras
sessões serão de discussão.
Renan
disse que o Congresso não ficará paralisado, mesmo sem votações.
— O
recesso é quando você paralisa o Legislativo, quando deixa apenas de convocar
ordem do dia não é recesso, porque o Congresso continuará funcionando,
discutindo. Pode reunir as comissões permanentes. O que não haverá é votação.
Vamos ter ordem do dia na primeira semana de agosto, não é esforço concentrado,
para as matérias que não forem votadas agora. Se não houver a votação da LDO, não
haverá, portanto, recesso — disse o senador.
Perguntado
se o ano estava perdido, respondeu:
— Não.
Precisamos ganhá-lo nas eleições.
Fonte: O
Globo,
Fonte imil





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