#VAMOSMUDARBRASILIA
Quando os psicopatas chegam ao poder, declaram guerra às pessoas comuns.
Em
nada me espanta que o vice-presidente do PT tenha elaborado uma “lista
negra” de jornalistas que falam mal do governo. É a lógica da psicopatia
reinante.
Uma amiga pergunta o que faz de mim um ser humano. Respondo: a saudade da vida eterna. O homem é o único ser que ressuscita. E fazemos isso todos os dias, sem perceber. Do contrário, não sobreviveríamos aos episódios de tristeza, dor, medo, arrependimento, agitação, dúvida, indecisão, culpa, angústia, ansiedade, fúria, embriaguez, inveja, ciúme, corrupção e desespero. Para continuar vivendo depois disso tudo, é preciso ressuscitar. E nós ressuscitamos, porque sentimos falta da eternidade.
Sobrevivente
de Auschwitz, o psiquiatra Viktor Frankl descobriu que a vida humana só
vale a pena se tiver um sentido claro e definido. Nos ofícios humanos, a
busca pelo sentido se traduz em palavras-chave. Para um médico, a
palavra-chave é vida. Para um estudante, conhecimento. Para um
professor, educação. Para um operário, trabalho. Para um empresário,
valor. Para um advogado, justiça. Para um engenheiro, obra. Para um
psicólogo, alma. Para um artista, beleza. Para um filósofo, historiador
ou jornalista, verdade.E qual seria a palavra-chave para um político?
Deveria ser bem comum. Mas não é: até porque temos aí duas palavras, não
uma. Como o bem comum virou um conceito-valise, no qual todo tipo de
loucura pode ser inserido (vide as experiências revolucionárias dos
últimos 100 anos), o que resta de fato é o velho e famigerado poder. O
sentido da vida, para a maioria absoluta dos políticos, especialmente
aqueles identificados com a esquerda, é controlar a vida dos outros e
não ser controlado por ninguém. Ocorre que esse mesmo objetivo –
controlar a todos e jamais ser controlado – caracteriza a mente do
psicopata, como ensina o psicólogo polonês Andrew Lobaczewski em seu
imperdível livro Ponerologia: Psicopatas no poder (Vide Editorial, prefácio de Olavo de Carvalho).
Quando
os psicopatas chegam ao poder, declaram guerra às pessoas comuns. E
quem são as pessoas comuns? Os trabalhadores que trabalham; os
estudantes que estudam; os professores que ensinam; os médicos que
defendem a vida; os psicólogos que acreditam na alma; os empresários que
produzem valor; os engenheiros que realizam boas obras; os artistas que
criam a beleza; os advogados que buscam a justiça; os historiadores,
filósofos e jornalistas que falam a verdade.
Por
isso, em nada me espanta que o vice-presidente do PT tenha elaborado
uma “lista negra” de jornalistas que falam mal do governo. É a lógica da
psicopatia reinante. Mas tenho em mim a certeza de que a vitória final
não pertence a eles. A verdade sempre é maior que seus inimigos – e
eterna.
Paulo Briguet, jornalista, edita o blog Com o Perdão da Palavra.





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