#vamosmudarbrasilia
(Osmar
José de Barros Ribeiro,)
À luz do que se sabe das
decisões tomadas pelo Foro de São Paulo, entre seus objetivos figuram os de
“reposicionar o Estado”, “aprofundar a democracia”, “assegurar a hegemonia e a
estabilidade política para realizar mudanças” e “gerar novos espaços de
participação popular na gestão pública”.
Antes de tudo, convém
lembrar que o FSP é o braço do Comunismo Internacional (CI) que, conquistada
uma posição de força na América Latina, permitirá a concretização do seu velho
sonho de ter uma faca pronta para ameaçar o baixo ventre dos EUA. Vale ainda
recordar que muito embora Cuba possua um inegável apelo romântico para o
antiamericanismo dominante entre os povos de ascendência ibérica, seu peso
específico não é de molde a preocupar Tio Sam. Daí a necessidade de agregar
forças e cuja resultante foi a criação do Foro, hoje um sucesso quase completo.
A Venezuela foi e ainda
é a ponta de lança, porém faltam-lhe aquelas condições oferecidas pelo eventual
domínio do Brasil, o país de maior população e diversificação econômica da
região. Eis aí o porquê da busca pelo apoio brasileiro, facilitado e conseguido
com a conquista do Poder Executivo pelo Partido dos Trabalhadores. A
pouco e pouco, a proposta do FSP foi sendo implementada através tentativas de
calar os meios de comunicação que apontam as falhas governamentais, a
perseguição aos militares e civis que combateram o comunismo quando dos
governos militares e a adoção de medidas populistas, com sérios reflexos na
economia nacional.
Dentro de tal desiderato é de destacar a assinatura,
em 23 de maio do corrente ano, do Decreto 8.243 que institui a Política
Nacional de Participação Social e o Sistema Nacional de Participação Social.
Tal medida vem provocando inquietação entre aqueles que se preocupam com o
que nos trará o futuro, posto atender aos reclamos do Foro de subordinar os
demais Poderes ao Executivo, transformando a democracia representativa e
subordinando a administração pública a Conselhos formados a partir de coletivos
e de movimentos sociais, todos controlados ou ligados ao PT.
Somente aqueles que se deixam embair pelos argumentos do Secretário
Geral da Presidência da República e orientador dos tais “movimentos sociais”,
podem acreditar que se trata de uma medida que aprofunde a democracia e gere
novos espaços de participação popular na gestão pública. Trata-se, isso sim, de
assegurar a hegemonia petista e o domínio político pelo partido único.
No dia 17 de julho, o Estado de São Paulo noticiou que “o
governo quer fundo para bancar conselhos”. Seria o Fundo Financeiro da
Participação Social, destinado a custear passagens e uma infraestrutura mínima
aos Conselhos. Considerando a liberalidade com a qual o governo subsidia toda
uma pletora de movimentos ditos sociais, é fácil concluir tratar-se, se
aprovado, de mais um sorvedouro do dinheiro público e ancoradouro seguro para a
militância petista.
Será não nos iludamos, mais um passo para colocar-nos,
de forma definitiva, no caminho do comunismo, subordinando a soberania
brasileira aos ditames de uma organização que busca apoderar-se do poder em
termos continentais.
Será a vitória do Foro de São Paulo.





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